Estadão diz que Miriam Leitão não assaltou banco, mas não esclarece que ela foi presa por fazer luta armada no PCdoB

Não é tão falso assim.

As redes sociais viralizam notas segundo as quais a jornalista Miriam Leitão participou de assalto em agência bancária com revólver e não foi presa pelo regime militar.

O Estadão Verifica saiu a campo, checou e concluiu que a nota é falsa. O boato de que a jornalista teria participado de um assalto no banco Banespa, em 1968, foi desmentido pelo Verifica. Na época, Miriam tinha 15 anos e morava em Caratinga, no interior de Minas Gerais. A publicação analisada afirma que ela teria se beneficiado pela Lei da Anistia, de 1979, o que também não ocorreu. 

O fato é que a jornalista foi presa e torturada em 1972, portanto quando tinha  19 anos, durante o regime militar, por militar no Partido Comunista do Brasil, o PCdoB, que era de extrema esquerda, tinha se alçado em armas, assaltava bancos e defendia a implantação da ditadura comunista no País, tudo com o apoio ativo da jornalista.