O comércio varejista no país registrou queda de 1,4% no volume de vendas, na passagem de maio para junho. Esta é a segunda redução seguida no setor, que, com isso, acumula retração de 0,8% em dois meses, na comparação com o bimestre anterior. Os dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) foram divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o instituto, o resultado de junho é o pior desde dezembro, quando as vendas registraram queda de 2,9% na comparação mensal. No acumulado do ano, houve alta de 1,4% frente ao mesmo período de 2021. Já nos últimos 12 meses, a perda foi de 0,9%. Na comparação com junho do ano passado, a queda foi de 0,3%.
Um comentário:
"De acordo com o instituto, o resultado de junho é o PIOR desde dezembro, quando as vendas registraram queda de 2,9% na comparação mensal."
Uma correção: ...o resultado é MENOR desde dezembro...
Isto só reflete o acerto da política econômica.
O aumento dos juros visa justamente obter resultados deste quilate, pois, para estancar a inflação causada por aumento de custos de insumos, não pode haver demanda aquecida. A indústria e o comércio são obrigados a repassar custos, mas com esta conjuntura de desaquecimento do consumo, tendem a não ser tentados a repassar mais do que o necessário para obter o seu lucro e manter as atividades do negócio. A PARTIR DESTE PONTO, COM OS PREÇOS EQUALIZADOS, JÁ É POSSÍVEL INICIAR-SE A REDUÇÃO DOS JUROS DA TAXA SELIC, PERMANECENDO A INFLAÇÃO EM PATAMARES BAIXOS E ADEQUADOS.
PARABÉNS PAULO GUEDES E EQUIPE.
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