Até mercado assustou-se com decisão de Lewandowsky sobre estado de calamidade pública

 O advogado Adão Paiani disse ao editor, ontem, a noite, que o ministro Ricardo Lewandowsky, STF, teria exercido ativismo judicial em grau máximo, usurpando claramente e de modo inédito as prerrogativas exclusivas dos Poderes Executivo e Legislativo, caso tivesse prorrogado por conta própria o estado de calamidade pública.

Nesta quarta-feira, o próprio mercado financeiro espantou-se negativamente com o entendimento incorreto da decisão de Lewandowsky e  se movimentou negativamente em meio ao que fez o ministro sobre a pandemia. Os operadores entenderam que haveria a prorrogação do estado de calamidade pública, mas isso não foi decidido pelo ministro. Os investidores estrangeiros chegaram a retirar quase R$ 90 bilhões da B3 no início de outubro. Até segunda-feira, a saída ficou em R$ 33,87 bilhões. No mês de dezembro, o saldo está positivo em R$ 17,71 bilhões.

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