Na semana passada, um anjo da imprensa nacional caiu do céu. Estatelado, ele ainda tentava segurar o halo e alisar a roupa, mas seu robe estava manchado de desonra. O anjo que caiu –ou que foi derrubado– é Glenn Greenwald, e sua queda é fascinante, porque com ele caíram também aqueles que o elevaram às nuvens inabitáveis da perfeição moral.
O fim abrupto da hagiografia brasileira de Greenwald expõe duas coisas, já salientes para qualquer pessoa honesta em plena capacidade mental. A maior delas é a credulidade desavergonhada de seus colegas, aqueles cuja missão 1ª é duvidar; a 2ª “revelação” é a hipocrisia de um orador excepcional que há anos vem alternando seu discurso de acordo com a audiência –Jekyll para o Brasil, Hyde para os norte-americanos. Eu posso falar disso com bastante tranquilidade, sentadinha na chaise-longue de piteira na mão, porque venho cantando essa bola há anos.
(...)
Agora imaginem a imprensa de um país onde tudo isso acontece e nenhum jornalista vai atrás de saber o que Jean Wyllys quis dizer quando publicou no Twitter (e o tweet ainda está lá) a seguinte mensagem endereçada a Greenwald: “Nunca questionei publicamente sua ‘arbitragem’ partidária (a força da grana que compra candidaturas)”.
Com uma imprensa dessas, quem precisa de amigos?
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6 comentários:
MP tem que investigar esta quadrilha de jornalistas, ou não fazem por ele, o chefe, aparecer na foto com um condenado famoso?
Excelente e corajoso artigo da jornalista Paula Schmidt que disse, com propriedade, o que é e quem é Glenn Greenwald que tem os mais altos escalões da República em suas mãos, graças à invasão de celulares e à proteção de um MInistro do STF.
Verdevaldo falando mal do intercept é o sujo falando do mal lavado.
Fica a dúvida, o Willys foi ameaçado por Greenwald para deixar a vaga para o "marido" ou "mulhé" do Greenwald?
Acho que rolou grana pesada para a "desistência "...
Lembram do Calheiros com suas maletas ?
Pois é, nenhum processo anda contra ele, deve saber os podres de todo mundo ...
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