Começam as pressões políticas sobre o Congresso nos casos das reformas das previdências de civis e militares

Os chamados partidos de esquerda, inclusive seus governadores, já começaram a reforçar posições conjuntas com os sindicatos e associações que não querem as reformas.

Com o envio à Câmara do projeto que trata dos militares, a reforma da Previdência fica completa e agora é a vez da política agir. Se quiser manter os prazos que estipulou, o governo terá de acelerar seus instrumentos de articulação e formar logo a base de apoio.

De imediato, além da corrida contra o tempo, o Planalto precisará – entre outras coisas – fortalecer suas lideranças, refinar o discurso e erguer proteções capazes de fazer a reforma resistir às (muitas!) tentativas de abrandamento. A tramitação do texto governista – incluindo as mudanças na Previdência militar – será ainda um teste para os deputados novatos. A atuação desse grupo – uma das referências do Planalto – pode determinar ajustes importantes ao impactar diretamente o ritmo e os rumos das negociações.

A partir de agora, a oposição e os lobbies contra a Nova Previdência também passarão a atuar mais fortemente.