Artigo, Alon Feuerwerker - O que é, na essência, a contradição entre “o olavismo” e “os militares”

É erro político acreditar que alguém conseguirá tutelar um presidente da República recém-instalado e com a popularidade essencialmente preservada. Outro equívoco é imaginar que o presidente, por isso, pode fazer o que dá na telha. Ele decide, mas dentro de limites definidos, em última instância, pela correlação de forças no governo, nos demais poderes e na sociedade.

Costumam levar vantagem nas disputas internas do poder os núcleos mais organizados, disciplinados e dotados de clareza estratégica. E, sempre, mais conectados aos grupos de pressão social influentes. Outro detalhe: é comum a polarização em início de governo ser intestina ao próprio governo. Pois a oposição não carrega expectativa de poder.

O que acontece na administração Bolsonaro? Quadros provenientes das Forças Armadas estão, no popular, comendo pelas beiradas e ganhando espaço. “Os militares” vai propositalmente entre aspas no título desta análise.

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3 comentários:

Anônimo disse...

Este artigo peca na premissa. Não se trata de bolsonarismo x "militares". A questão está além desta análise simplista. Especificamente o que está mais próximo é "onda conservadora", ou melhor, "tsunami conservador" x militares globalistas. No primeiro momento, por estarem próximos ao núcleo de poder, os segundos aparentemente estão se impondo. Mas existe um fator de peso que será preponderante brevemente: o movimento qualificado como "tsunami conservador", cuja força está na livre manifestação pelas redes sociais, tem uma linha que é rebustecida dia-a-dia e não vai deixar barato, pois não se alinha com a geleia que está demonstrando ser este "militares" globalistas. A propósito bolsonarismo é uma linha muito tênue que, se pender para o lado destes globalistas, perderá o apoio da falange "tsunami conservador" e se dissipará rapidamente. Vale lembrar que Bolsonaro está aí e foi eleito por ter demonstrado pensamento identificado com a contra-revolução conservadora deste tsunami e não o contrário.

Anônimo disse...

Entre Olavo (que não recebe 1 centavo de dinheiro público) e os militares, fico comno primeiro. Se Bolsonaro decidir expurgar os olavistas (ou olavetes, se quiserem me chamar assim, ok) do seu governo, será o início do seu fim antes mesmo de começar. Esses militares são um câncer dentro do governo. Parasitas da pior espécie.

Anônimo disse...

Concordo com o Anônimo das 10:22.

Se o Bolsonaro não prestar atenção no seu eleitorado, vai perder a força rapidamente. Tem que ter muita atenção e firmeza nas decisões e não se afastar do conservadorismo. Tem muito lobo em pele de cordeiro no governo. Muito psdbista/globalista infiltrado (inclusive militares de alto escalão).

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