Análise - Banco Central diz que tem munição, que vai usar, para impedir derretimento do real

Conforme o editor informou ontem a noite, em coletiva à imprensa realizada com jornalistas especializados, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfjan, informou que intensificará sua intervenção no mercado de swaps cambiais, ofertando US$ 20,0 bilhões adicionais até o final da semana que vem. 

Assim, o montante total de swaps ofertados até o dia 15 de junho será, salvo intervenções adicionais, de US$ 24,5 bilhões. 

Essa medida veio em resposta à rápida depreciação da cotação da moeda brasileira, em um ambiente externo bastante volátil. 

Ilan ressaltou, ainda, que o BC dispõe de outros instrumentos para atuar no mercado de câmbio, como os leilões de linha e as reservas internacionais. Porém, até o momento, a avaliação é de que há necessidade de prover liquidez apenas via swaps. Em nota de esclarecimento divulgada hoje, o BC acrescentou que poderá não oferecer, na semana que vem, o leilão diário de US$ 750,0 milhões, e adicionará esse montante às intervenções esporádicas. Em outro ponto de sua fala de ontem, Ilan destacou que não utilizará a política monetária para controlar a taxa de câmbio e que essa deverá ser pautada por projeções, expectativas de inflação e o balanço de riscos.
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