O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Carlos Velloso recusou o convite para assumir o Ministério da Justiça. Ele telefonou nesta sexta-feira para o presidente Michel Temer para agradecer a indicação. "Não obstante meu desejo pessoal de contribuir com o país, neste momento tão delicado, compromissos de natureza profissional e, sobretudo, éticos, levam-me a adotar esta decisão", afirmou Velloso em comunicado à imprensa.
O jurista explicou que acredita na regra jurídica de que o contrato é lei entre os contratantes e cita a expressão em latim “pacta sunt servanda”, “pilar do princípio da segurança jurídica”.
Sabia-se que o desligamento de Velloso do escritório de advocacia que mantém em Brasília com os filhos Carlos Mário e Ana Flávia, para assumir o Ministério, poderia trazer prejuízos aos clientes e à própria família.
5 comentários:
Esse velhote pode ser meio lento, mas não é bobo de pegar uma bucha destas!
Justificar o não mencionando ética é bomba pura para este governo.
Está trabalhando em 50 ações milionárias no seu escritório , vai trocar pela pasta da Justiça ???
Temer recebe alto escalão da Globo com frequência no Jaburu:
18/02/2017 - Brasil 247
Jornalista Paulo Henrique Amorim diz em seu blog que Michel Temer 'recebe quase mensalmente dirigentes da TV Globo no Jaburu desde que assumiu o cargo de presidente; Amorim lembra que 'o segundo maior destino da publicidade hoje no Brasil, depois da Globo, é o Google. Breve, o Google vai googlar a Globo', aposta o jornalista...
PS: Rede Bobo & traira, tudo a ver....
Reinaldo Azevedo versus Joice Hasselmann: frenesi na direita. Por Paulo Nogueira:
18 Feb 2017 - DCM
É curioso ver Reinaldo Azevedo em brigas. Muda o adversário, mas o roteiro que ele segue é sempre o mesmo. Zero em originalidade.
Desta vez, o alvo foi a jornalista Joice Hasselmann, com quem ele conviveu algum tempo na falecida TV Veja.
Num vídeo, ela o acusou de ter mudado. Joice pareceu especialmente magoada com uma expressão que Azevedo usou para designar o pessoal que vestia camisa verde-amarela e ia para as ruas contra Dilma: direita xucra.
Joice feriu com um vídeo e com outro vídeo foi ferida. Azevedo foi o mesmo Azevedo de todas as polêmicas.
O que ele sempre faz:
1) diz que não acompanha o trabalho do oponente, num gesto de desprezo superior. “Um amigo me mandou e blablablá”.
2) se autolouva loucamente. Na resposta a Joyce, disse que é ouvido por “40 milhões” de pessoas na Jovem Pan.
Antes, fazia questão de dizer que inventara a palavra “petralha”, “dicionarizada”. Pelo menos até onde vi em seu vídeo dirigido a Joyce, ele não reivindicou a autoria de “petralha”, talvez porque a palavra caiu em desuso.
3) Desce às minúcias para se promover e rebaixar o outro. Joice disse que ele estava ao lado dela nas manifestações contra Dilma.
Ele corrigiu, irritado ao ponto de chamá-la de louca e maluca mais de uma vez: era ela que estava a seu lado.
Qual a diferença entre uma coisa e outra? Ele deixa claro que tem a precedência porque é o “Reinaldo Azevedo” e Joice uma desconhecida até ser chamada para a TV Veja.
A Veja deu a ela “visibilidade”. Verdade. Joice era conhecida apenas regionalmente, no seu Paraná de origem.
Mas um momento: não ocorreu o mesmo com ele próprio? Azevedo era um jornalista de segunda linha até que a Veja lhe deu notoriedade como blogueiro.
Enfim, são aqueles três os pontos centrais invariavelmente de Azevedo nas polêmicas.
De resto, era presumível mesmo que a direita, depois de atingido o objetivo comum de derrubar Dilma, se dividisse.
É nesse quadro que o conflito entre Joice e Azevedo deve ser entendido.
A direita está em frenesi diante do confronto. Rodrigo Constantino logo tratou de se manifestar. Tomou o partido de Joice.
Azevedo mudou mesmo, de acordo com Constantin0. Virou um “tucano”.
Num texto publicado no Facebook, Constantino informou até o número de visualizações de cada vídeo até o momento. Vitória de Joice: 80 mil acessos contra 20 mil.
Constantino notou ainda que Azevedo desativou comentários em seu vídeo.
Nem aí Azevedo surpreendeu: em seu blog ele deleta qualquer comentário que não seja favorável.
Conheço pouco de Azevedo, e quase nada de Joyce. Mas o que sei é o suficiente para dizer que, essencialmente, os dois se merecem. São ícones, os dois, da direita xucra.
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