O blog O Antagonista publicou hoje um longo texto do procurador Delton Dallagnol, chefe dos procuradores federais da Lava Jato, no qual fala sobre a escolha do novo ministro do STF, introduzindo dados importantes sobre a decisão que será tomada por Michel Temer.
Vale a pena ler:
“Mesmo com a redistribuição da Lava Jato no STF para o Ministro Edson Fachin, a escolha do novo Ministro terá forte impacto na Lava Jato e nas demais investigações sobre corrupção. Isso especialmente em razão da orientação do tribunal sobre a execução provisória da pena. Ano passado, o tribunal entendeu que ela é possível, por 6 votos contra 5. O Ministro Teori estava dentre os vencedores. O novo Ministro pode inverter o placar. Por que e como isso afeta a Lava Jato?"
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6 comentários:
É um colírio para os olhos ler esta postagem!!! Ainda existem homens públicos decentes e voltados ao bem da nação!!! Raros... mas existem!!!
A palestra do juiz Sergio Moro em Nova York nesta segunda-feira, oferecida pelo empresário Jorge Paulo Lemann, dono da Ambev, terminou em protesto organizado por estudantes e professores, que avaliam que o responsável pela Lava Jato tem atuado de forma parcial, além de ter contribuído para o golpe parlamentar de 2016; "Estou muito chateada com tudo isso, este evento não tem um debate universitário, representa apenas um lado ", disse Nancy Fraser, professora de Filosofia da New School University; "A New School sempre foi uma escola de esquerda e não entendo porque está organizando um evento tão parcial. Tentamos colocar ao menos um nome para o debate, mas não permitiram. Porém, já conseguimos verba com professores e agora vamos fazer um evento plural", disse Luiza Nassif Pires, que faz PhD em economia na New School; Lemann já havia criado polêmica antes ao permitir que o movimento Vem pra Rua fosse registrado numa de suas fundações
Para esse Dall' agnol, "fascistas" sao aqueles que nao fazem o que o Dall' agnol quer. Esse tais aplicam as mesmas medidas propostas pelo Dall' agnol mas contra a vontade do menino mimado.
Moro é recebido com vaias durante palestra sobre a Lava Jato nos EUA
Moro fez uma análise de toda a trajetória da operação, desde o seu início, em uma conferência na Universidade de Columbia, em Nova York. (Foto: Reprodução/Ustream/Wilson Center)
Da Agência Brasil
O juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, disse hoje (6), em uma palestra nos Estados Unidos, que as investigações que vêm sendo realizadas no Brasil contra a corrupção no meio político e empresarial possibilitarão o fortalecimento das instituições e reforçarão na sociedade a aversão contra o comportamento de pessoas públicas que descumprem a lei. Moro atribuiu os boatos espalhados na internet de que seria um agente da CIA (órgão de inteligência do governo norte-americano) a uma “teoria da conspiração”, que busca tirar do centro do debate político os efeitos positivos das investigações.
Moro fez uma análise de toda a trajetória da operação, desde o seu início, em uma conferência na Universidade de Columbia, em Nova York. A palestra teve um atraso de 12 minutos em razão de protestos de pessoas que levaram cartazes e gritaram palavras contra o seu comportamento na condução da Lava Jato. Para os manifestantes, Moro tem atuado sem a imparcialidade que se exige dos juízes. O seminário é promovido pela Universidade de Columbia e pela New School for Social Research. Amanhã (7), no mesmo evento, haverá uma palestra da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Carmen Lúcia.
Em sua fala, Moro defendeu celeridade nas investigações da Lava Jato para que sejam evitadas as práticas de “obstrução” da Justiça, como costuma ocorrer quando há nomes de políticos e empresários importantes envolvidos. Dirigindo-se ao público presente , ele disse que quem vive nos Estados Unidos não tem ideia do número de processos em andamento. “É além da imaginação”, disse. Moro acrescentou que o excesso de casos acaba permitindo manobras obstrutivas. “É uma história sem fim”, definiu.
Moro contou que a operação enfrentou, ao longo de seu trabalho, alguns contratempos. Entre eles a morte do ministro Teori Zavascki, do STF. Para ele, Teori era profundamente comprometido com a celeridade dos processos e disse esperar que o novo relator, Edson Fachin, dê continuidade a esse trabalho.
Doença tropical
Ele afirmou que a corrupção às vezes se assemelha a uma “doença tropical”, mas destacou que, no caso do Brasil, felizmente o combate aos desvios de políticos e empresários está mostrando à sociedade que é possível superar o problema.
O juiz também considerou infundadas as críticas de que a Lava Jato tem prejudicado a economia brasileira por envolver grandes empresas que geram investimentos e empregos. Ele disse que, se os investimentos foram planejados com essa noção de que não há corrupção, os recursos provenientes dos lucros das empresas vão ser dirigidos “para combater a miséria” e não para o pagamento de propinas.
Críticas
Sérgio Moro também comentou as acusações de que a Lavo Jato não tem a imparcialidade necessária a uma investigação judicial. “Isso não é certo”, rebateu. Ele admitiu que, em alguns casos, segmentos da equipe de investigação vão além do esperado, mas esclareceu que os exageros não chegam a comprometer o resultado da operação. “Os crimes estão expostos e os procuradores e [integrantes do] Judiciário são sérios”.
Ao ser indagado por uma participante sobre os constantes vazamentos da Lava Jato, Moro disse que que “é muito difícil” saber a origem da informação quando ela sai do controle da investigação. “É muito difícil saber quem vazou para a imprensa”, disse. Questionado ainda sobre porque aparece em imagens ao lado de políticos que estão sendo investigados na Lava Jato, como o caso do senador Aécio Neves (PSDB-MG), Moro disse que as fotos divulgadas se referem a um evento público em que, “por acaso”, os políticos investigados também participavam.
Pelo andar da carruagem, esse ai aprovou a indicação do cojak das bananeiras para o stf.
Não vão ter dinheiro pra pagar uma palestra do Lula, pois custa muuuuuuuuuito caro.
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