Há duas semanas, quando surgiu a notícia de que o secretário gaúcho da Fazenda, Giovani Feltes, tinha viajado para SC em busca de informações sobre a ação ajuizada pelo governador Raimundo Colombo contra o governo Dilma, tudo para obter novos termos para sua dívida com a União, a impressão do editor e de quem acompanhou tudo foi de que algo tinha mudado nas relações do Palácio Rosa com o Planalto. É que Raimundo Colombo, PSD,sempre foi tido como o governador preferido de Dilma. Na reportagem a seguir, o site ClicRBS tenta explicar o que acontece. Leia tudo:
Wanderlei Pereira das Neves é servidor público de
carreira e atualmente ocupa o cargo de diretor de Captação de Rercursos e
Dívida Pública da Secretaria de Estado da Fazenda. Vive em Florianópolis. Já o
jornalista Eduardo Oinegue, de São Paulo, foi apresentado como consultor
empresarial e de governos na última linha de um release divulgado durante a
reunião do colegiado em Lages, na abertura dos trabalhos de 2016. Aliás, esta é
a única menção oficial ao nome do novo responsável pelo planejamento da imagem
de Colombo no cenário nacional.Neves e Oinegue nem se conhecem, mas são personagens
centrais na formatação da reviravolta na postura de Raimundo Colombo em relação
ao governo federal.
A expressão gratidão, tantas vezes usada para justificar o
apoio a Dilma até pouco tempo atrás, saiu de cena. A palavra de ordem do
momento é salvar Santa Catarina.
Diante da tempestade perfeita, uma crise
econômica sem precedentes aliada a um Palácio do Planalto paralisado pelas
denúncias de corrupção, surge o timoneiro Raimundo Colombo. O homem dos bons
números na gestão (graças ao trabalho de gente como Wanderley) também sonha em
alçar voos mais altos. Por isso a contratação da consultoria de Oinegue,
profissional experiente, com passagem pela Veja, e trânsito nos principais
veículos de comunicação no eixo Rio-São Paulo-Brasília.
Dois fatos ajudam a entender o porquê dessa guinada de
Colombo com sua outrora presidente do coração. O primeiro é financeiro. Por
mais que Santa Catarina seja uma ilha de prosperidade em comparação aos demais
Estados, os números da arrecadação estão desabando. Conforme o secretário
Antônio Gavazzoni em recentes entrevistas, o tamanho do rombo pode chegar a R$
1 bilhão no fim do ano se for mantido este ritmo das receitas. Logo, é preciso
poupar. E foi aí que entrou Wanderlei e sua equipe. Foi ele quem descobriu que
o Estado estava pagando muito mais do que o devido à União por causa dos tais
juros compostos. Analisa daqui e estuda dali, concluiu-se que sua tese estava
correta. Gavazzoni comprou a ideia e decidiu levar ao STF. Uma única parcela da
dívida não paga ao governo federal, de R$ 89 milhões, fará uma senhora
diferença no final do ano. Multiplique por nove meses e então terá uma poupança
garantida para tempos nebulosos.
O problema, obviamente, é que questionar a dívida pública
significaria uma declaração de guerra ao governo federal.
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9 comentários:
OS ESTADOS PAGAM MUITO MAIS O QUE É DEVIDO A UNIÃO.ANTES DO PT FICAVA COM A UNIÃO.AGORA NÃO.SAI DOS ESTADOS E VAI TUDO PARA OS BOLSOS DOS PETISTAS,QUE COMPRAM MANSÕES,TRIPLEX,DUPLEX,APTOS,USAM O DINHEIRO PARA CAMPANHAS E PARA DAR BOLSA AOS VAGABUNDOS FICAREM EM CASA SEM TRABALHAR.ESSE É O DESTINO DE BILHÕES DOS ESTADOS QUEBRADOS QUE PARAM NAS MÃOS SUJAS E DIABÓLICAS DOS PETISTAS.RAÇA DESGRAÇADA
Bons resultados as custas de um estado quebrado, onde só existe escola com professores dispostos a ensinar é somente no sistema municipal, assim como todos os outros serviços que "funcionam" mesmo que precariamente não estão sobre o guarda chuva desse puxa saco da Dilma.
Cade as algemas do luladrao e da bandilma
A "tese" dos juros sobre juros, de que juros sobre juros é "agiotagem", etc. não passa de conversa de bandido, de desonestidade intelectual. Se te empresto 5.000 com juros de 1%, ao mês, no final do mês, tens que me devolver 5.050,00, ou seja, este dinheiro todo é meu, e posso pegar e emprestar este dinheiro para outro, cobrando outros 1% ao mês sobre 5.050,00 e não sobre 5.000. Agora, se tu preferes continuar com o dinheiro emprestado por mais um mês, sem me pagar os 50 de juros, que são MEUS, tu me devias, então agora terás que pagar 1% sobre 5.050,00, afinal, estou te emprestando 5.050,00 e não mais os 5.000 originais. SIMPLES ASSIM. Esse é o tal "juros sobre juros", que é obviamente o CORRETO. O RESTO É PAPO DE C-A-L-O-T-E-I-R-O. CALOTEIRO!!
Prezado Polibio, sou catarinense por adoção. Trabalhei, construí patrimônio, constituí família, prestei concurso público e fui aprovada, dediquei minha vida ao magistério público estadual catarinense. Portanto, mais catarinense, impossível! Nós, catarinenses esclarecidos, não engolimos e nunca engoliremos a "dívida de gratidão" que, até poucos meses, o Colombo afirmava aos quatro ventos que nossa SC tinha com o governo federal. Em especial, tratava essa "mallditadillmaa" com rapapés escandalosos toda a vez que a ordinária dava as caras por aqui.
Ele que trate de colocar a dívida QUITADA de forma tal que o DESgoverno nada mais cobre desse estado trabalhador e ordeiro e, se essa pretensão eleitoral tem como meta Brasília, que trate de mostrar serviço à sociedade catarinense. Especialmente à categoria do magistério, segurança pública e saúde, onde os cortes orçamentários são os mais profundos, sem dó nem piedade. O magistério catarinense não vê reajuste Há DOIS ANOS! Isso mesmo! Nem reposição da inflação! Nadica de nada! O mesmo com a saúde e a polícia!
Quanto à infraestrutura do estado, estamos um verdadeiro caos, com BRs de pista simples cortando o estado, as empresas estatais de energia, água/esgoto, gás prestando serviço caro e precário, e por aí vai.
Não se engane com o nosso "gestor". Não teve a coragem de fechar as 36 agências de "desenvolvimento regional" (que até janeiro tinham status de secretarias)e que na verdade são cabides de emprego e comitês eleitorais disfarçados. As mazelas por aqui são muitas e só vão piorar!
Isso é bem feito, enquanto a oposição gritava, os apoiadores do desgoverno federal, davam corda para que o desgoverno os enforcassem no futuro. Parece que o futuro chegou para todos indistintamente, para oposição que cansou de reclamar e para os que apoiaram os incompetentes . Vários Estados já pagaram essa dívida inumera vezes e ainda continuam devendo muito mais que o principal da dívida, é a mesma coisa de dever para agiotas ou cartões e cheques especiais . Aliás no cartão e no cheque especial ainda pode ser negociado.
essa sangria tem de acabar mesmo...
Esse governador não é do PSD do Kassab?Pois é eu não vejo eles se aliando à oposição para resolver esse imbroglio da dívida, há quanto tempo tenho escrito neste espaço que o desgoverno federal não tinha interesse em negociar as dividas, quando os governadores começam a reclamarem o desgoverno federal lança uma cortina de fumaça, e todos entram na lábia.Assim que o fogo baixa tudo é esquecido, parece o caso do Metrô e do Aeroporto do RS, é só promessa e mais nada.O PSD está dando corda para o desgoverno federal enforcá los no fututo.
Sou Barriga Verde, até que enfim o bafo quente do Povo Catarinense fez efeito no Raimundo Ovo de Colombo, nos enganou uma vez nessa última eleição apoiando esse péssimo governo da Dilma, que bom que começou a defender os interesses dos catarinenses, mas não pense que o vamos esquecer, na próxima eleição o Raimundo Colombo vai ouvir cobranças desse seu papo de "dívida de gratidão" que inventou para nos enganar.
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