Entenda por que o limite de crédito para exportador ficou menor com dólar valorizado

O dólar mais forte em relação ao real alavancou as exportações, mas em contraprtida existem problemas tremendos em relação à disponibilidade de financiamento ao setor exportador, o que já motivou ações do Ministério da Fazenda, que recentemente divulgou reforço nas linhas de crédito para este fim.

Este é o problema central, segundo Heitor Klein, presidente da Abicalçados, que mandou o recado para o editor:

Boa  parte das empresas exportadoras, inclusive de calçados, como forma de financiamento da produção, recorrem às operações de Adiantamento de Câmbio e PROEX. Como as operações têm limites estabelecidos em reais e as empresas tomam parte do valor dos embarques negociados em dólar, o limite do crédito disponível ficou menor.

É fácil entender:

- Há pouco mais de um ano, quando o câmbio estava na razão de US$ 1 por R$ 2,20, uma transação de US$ 100 ml significava a utilização de R$ 220 mil do limite de crédito. Com o dólar a R$ 4 o mesmo valor em dólares consome R$ 400 mil. O resultado disso é que a linha se esgota mais rapidamente”, explica o executivo.

Pacote

Há uma semana, visando estimular a economia, o Governo Federal, após reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), em Brasília, anunciou a abertura de linhas de crédito no valor de R$ 83 bilhões. Segundo o executivo da Abicalçados, a notícia é boa para o setor exportador e pode resolver o problema do limite do crédito, mas ainda são necessários mais detalhes sobre o funcionamento do mecanismo.  

Um comentário:

Anônimo disse...

Polibio, a estrela do PT continua na Granja do Torto:
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