A recessão de 2016 deve ser tão grande ou maior quanto a
do ano passado, segundo economistas do banco Itaú. A economia brasileira deve
encolher 4% neste ano —a estimativa anterior era de recessão de 2,8%. Em 2015,
os economistas acreditam que o país deve ter regredido 3,9%, segundo a
"Revisão de Cenário" que o departamento de pesquisa do banco acaba de
anunciar.
Segundo a análise, o desempenho econômico foi muito pior
do que o esperado no final do ano passado, e os primeiros indicadores de
janeiro são muito fracos: estoques elevados na indústria, queda forte da venda
de veículos e baixa no consumo de energia. A produção pararia de encolher
apenas em meados do ano.
Alguma recuperação, na verdade economia quase estagnada,
ocorreria em 2017: crescimento de 0,7%. Nos anos de governo Lula, a economia
crescia a mais de 4% ao ano.
A taxa de desemprego deve subir dos cerca de 10% no final
do ano passado para 13% em dezembro de 2016, segundo as projeções dos
economistas.
Não se acredita que o plano de contenção do deficit do
governo federal vá funcionar. Os economistas projetam deficit primário de 1,5%
do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano e de 2% no seguinte (o deficit
primário é a diferença entre receita e despesa do governo, excetuados gastos
com pagamentos de juros da dívida pública). Neste ano, o governo estipulou uma
meta de superavit primário de 0,5% do PIB.
Dada a perspectiva de recessão ainda maior, os
economistas do Itaú acreditam que as taxas de juros vão cair neste ano. A taxa
básica da economia, a Selic, baixaria dos atuais 14,25% ao ano para 12,75% ao
fim de 2016.
O dólar encerraria o ano a R$ 4,50 (tem estado em torno
de R$ 3,90); a inflação, por enquanto perto de 11% ao ano, cairia para 7% no
encerramento de 2016.
6 comentários:
Será que a Dilma vai "mandar" demitir quem fez essa previsão?
Com certeza já é!
Economistas, AGORA VÃO SER DEMITIDOS por ordem de DILMÁ.
Xi, o Lula e a Dilma vão querer demitir os caras do Itaú que disseram a verdade!
Xiii quem vota em pt tem que se fo...
Políbio,
Só não concordo com a "previsão" de inflação em queda.
JulioK
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