Leia tudo a seguir, inclusive gráficos atuais
O recém-divulgado PIB do segundo trimestre do ano
confirma mais um dado negativo: a contínua queda dos investimentos. As empresas
não apenas não estão investindo, como também estão reduzindo a produção e a
força de trabalho. A escalada do desemprego inquieta toda a nação, e a
incerteza econômica assombra os empresários. Em tal cenário, é natural a
confiança do consumidor estar no pior nível desde a crise financeira de 2008.
Complicando ainda mais o drama, temos déficits recordes
nas contas públicas, dívida em ascensão e arrecadação em queda. A situação
fiscal é a pior da história do Plano Real e — dada a total falta de
governabilidade em Brasília — tem grandes chances de se agravar. O governo
Dilma enfrenta uma profunda crise política, em cuja origem está o maior
escândalo de corrupção do planeta. A classificação de "grau de
investimento" está por um fio — mantém-se apenas pela boa vontade das
agências de risco e pela permanência do fiador do país, Joaquim Levy.
Há muito tempo não tínhamos uma confluência de fatores
tão perversa. As causas do fracasso da nossa economia, contudo, são bem
conhecidas. Felizmente, hoje já há um consenso: pertence ao próprio governo a
culpa pela maior crise econômica dos últimos 20 anos.
Mas esse conhecimento não basta à sociedade brasileira.
Ela quer saber o que está por vir, como será o futuro. As dúvidas e incertezas
pairam no ar e inquietam a todos. Já chegamos ao fundo do poço? Onde vamos parar?
Como consertar os fundamentos da economia brasileira? O quão grave é a situação
fiscal? Quanto tempo levaremos para contornar e superar essa crise?
Este artigo é uma tentativa de fornecer algumas respostas
a essas importantes questões.
O retrato do desastre econômico
Poucos sites de economia documentaram e previram tão bem
— com dados e argumentos — a queda da economia brasileira como o Instituto
Mises Brasil. Quando muitos se empolgavam com a decolada do país — muito bem
ilustrada pela fatídica capa da revista The Economist em 2009 —, os autores do
IMB atentavam para os diversos desequilíbrios em formação e os perigos do
dirigismo econômico praticado pelo governo e intensificado após a crise de
2008.
Comprovando as nossas teses, o fim do ciclo de crescimento
econômico insustentável não tardou para chegar —mais um voo de galinha de uma
economia viciada no intervencionismo.
Ao fim de 2012, já buscávamos entender e explicar os
males que assolavam a economia. Naquele ano, muitos economistas não compreendiam
o porquê do crescimento pífio depois do espetáculo de 2010 e 2011, quando o
país cresceu 7,6% e 3,9%, respectivamente. A verdade é que as políticas
equivocadas e as distorções econômicas já estavam em plena gestação. Era uma
questão de tempo para a economia ruir.
Compilados os dados do segundo trimestre de 2015, a
economia brasileira entrou oficialmente em recessão.
CLIQUE AQUI para ler mais.
3 comentários:
O DESASTRE É QUE TODOS OS PARTIDO ESTÃO JUNTOS NA CURRUPÇÃO. PT ENCABEÇOU E OS OUTROS FORAM JUNTOS. TEMER/RENAN/CUNHA/AECIO/ ... TODOS DE ALGUMA FORMA SE BENEFICIÁRAM.
O QUE SE PROCURA AGORA É UMA "ALTA COSTURA" > ALGUÉM VAI TER QUE PAGAR, E É ISSO QUE ESTÁ DEMORANDO POIS NINGUÉM QUER DEIXAR O SEU NA RETA.
SERIA ATÉ LEVIANDADE PENSAR QUE SOMENTE UM PARTIDO SEM AUXÍLIO FIZESSE O QUE FOI E ESTA SENDO FEITO A NAÇÃO. PARA COMPLICAR FIZERAM COM O AVAL DE TODOS OS PODERES.
SÃO MUITOS NÕS, BEM MAIS QUE OS 81 BÍBLICOS.
Verdade nua e crua, com a conclusão brilhante : " Não sabemos se tirando a Dilma resolve, mas se ela ficar certamente não haverá solução!"
PF prende sobrinho de ex-chefe do Planejamento, que criou 'choque de gestão':
A Polícia Federal prendeu em São Paulo o empresário Marcos Felipe Gonçalves de Vilhena, que é um dos sócios da empresa de transporte de valores Embraforte, acusada de causar um golpe de R$ 12 milhões na Caixa Econômica Federal e R$ 22 milhões no Banco do Brasil; Marcos é sobrinho de Renata Vilhena, ex-secretária do Planejamento nos governos do PSDB em Minas Gerais e uma das responsáveis pelo chamado "choque de gestão"; o irmão de Renata, Marcos André, e outro sobrinho, Pedro Henrique, estão foragidos; na investigação, o delegado Claudio Utsch afirmou que "o poder de Renata esteve sempre pronto a auxiliar o irmão"....
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