O reajuste de até 13,55% nos preços dos planos de
saúde, anunciado este mês pelo governo, é o mais alto em dez anos, critica o
Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor).
A entidade encaminhou uma carta à Presidência e a outras
autoridades no último dia 10, criticando o valor e exigindo imediata revisão
dos índices de aumento.
O Idec sugere que o limite máximo do reajuste seja
indexado à inflação, que foi de8,17% no período entre maio de 2014 e abril de
2015.
Segundo o Idec, a justificativa da ANS (Agência Nacional
de Saúde Suplementar) para o aumento se baseia nos custos do setor, como o
investimento em novas tecnologias, e na média dos reajustes dos planos
coletivos, que são livremente estipulados pelas operadoras.
Para o Idec, é "absurdo" que a agência leve em
conta o reajuste médio dos planos coletivos para ajustar os planos familiares e
individuais, porque, desta forma, a ANS "abre mão do seu papel de
reguladora".
"Na prática, ao incluir no cálculo a média de
aumento dos planos coletivos, que não é regulado, a ANS permite às operadoras
que determinem os reajustes aos planos individuais e familiares", afirma a
advogada e pesquisadora do Idec, Joana Cruz.
4 comentários:
Não tem problema, a noite tem futebol e então tudo bem.
No ano passado o reajuste foi de 10% e o governo petralha insiste que a inflação está sob controle, mas isso só nos números oficiais, porque na realidade já está nos dois dígitos!
O bando quadrilheiro PeTralha tem que pagar os favores recebidos para bancar a MENTIROSA campanha eleitoral do ano passado e para isto faz o que sabe fazer melhor, ou seja, mais uma vez baterá a carteira daqueles que levam este país nas costas.
Os planos coletivos também deveriam ser regulamentados. Os atendimentos são os mesmos.
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