Delfim Neto adverte: "A incerteza, hoje, é a possibilidade de o País ser envolvido pela tempestade".

CLIQUE AQUI para ler, também, "Tempestade perfeita", de Celso Ming.

Nesta entrevista com Delfim Neto, o repórter Ricardo Leopoldo, de O Estado de S. Paulo, reproduz esta advertência pertinente do ex-ministro Delfim Neto: 'Superávit primário precisa ser elevado para 2% do PIIB".  Para ex-ministro, crise de confiança que o País atravessa pode ser superada se presidente se comprometer com a meta. Leia tudo:

Elevar o superávit primário para 2% do PIB em 2014 - e cumprir a meta, sem truques - é condição sine qua non para que o Brasil evite o rebaixamento de sua nota de risco pelas agências internacionais, segundo o economista e ex-ministro da Fazenda, Delfim Netto. Em entrevista ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, ele diz que esse compromisso deve ser assumido publicamente pela presidente Dilma Rousseff, "a única que tem credibilidade" e que pode honrar essa promessa, mesmo em ano eleitoral.
A melhora das contas públicas, sem truques, frisa Delfim, pode ajudar a retomar a harmonia entre as políticas fiscal e monetária, que existia em 2011. Nesse contexto, ele acredita que os agentes econômicos passarão a acreditar no governo e vão diminuir de forma expressiva o pessimismo com a administração federal, que para ele é exagerado. O resgate da credibilidade do Poder Executivo, diz, vai ajudar a diminuir as expectativas de inflação, a ponto de devolver em dois anos o IPCA para uma marca próxima do centro da meta, de 4,5%.

"Mas, se o fiscal não der uma arrumada, esquece. Nós vamos pegar a tempestade perfeita. E aí vai ser difícil convencer as agências de rating de não rebaixar o Brasil", advertiu. A seguir, os principais trechos da entrevista:

O que o governo deveria fazer para recuperar a confiança dos agentes econômicos?
A percepção é muito pior do que a realidade. A dívida bruta a 60% do PIB não é um desastre. Um déficit nominal de 2,5% do PIB não é uma tragédia. O que está causando essa perturbação é que as medidas que estão sendo tomadas pelo governo são na direção de que pode aumentar essas relações. Quando é decidido refinanciar as dívidas estaduais, é dado margem para ter dúvida. Quando o Congresso decide que vai ter Orçamento impositivo sem ter uma regra de fixação da receita, isso vai transformar a receita na variável de ajuste.

O que seria uma política fiscal adequada?
A política fiscal tem de ser aquela que diz o seguinte: eu vou fazer um superávit primário para que a relação dívida bruta X PIB se reduza lentamente.

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2 comentários:

Anônimo disse...

eh, nao tem truque populista nao, petezada...

podem espernear a vontade, mas terão que voltar a rezar pela cartilha do governo FHC, que foi o governo legitimo que livrou o país da inflação...

de la pra ca so o que houve foi marketing petistas, mais nada...

Anônimo disse...


Dilma tem credibilidade ???

Que piada. Espera sentado Delfim !

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