Mídia pressiona Celso de Mello no caso do Mensalão

Veja deste final de semana abre com foto do ministro Celso de Mello na capa. O decano (o mais velho ministro) do STF, onde ocupa uma cadeira há 24 anos, nomeado por Sarney, o ministrofoi autor de alguns dos votos mais contundentes na condenação dos mensaleiros. Veja, como muitos outras publicações e jornalistas, tenta seduzir o ministro para que ele vote contra os mensaleiros, embora ele já tenha declarado seu voto em favor dos réus. A revista, além de seduzir, também ameaça com crucificar: ela bota a faca no pescoço do ministro. Os jornais O Globo, Estadão e Folha de hoje também fazem apelos fortes para que Celso de Mello não fique do lado da sombra.

. Veja não fala sobre opiniões que não o endeusam, até pelo contrário, como as que produziu o jurista Saulo Ramos no seu livro memorialista "Código da Vida" (leia a seguir), preferindo coçar o ego do ministro, na tentativa de fazê-lo refletir e sair do lado da força. O ministro anunciará seu voto na quarta-feira. Segundo as informações mais consistentes, ele ficará do lado dos réus no caso de novo recurso. 

. Avisa Veja:

- Nesta semana, ele vai desempatar, no plenário da corte, o debate sobre a existência ou não de um tipo de recurso, o embargo infringente. A questão é técnica, mas o impacto da decisão será profundo, pois pode abrir a porta para que os chefes do esquema escapem da devida punição.

3 comentários:

Anônimo disse...

Merval ataca Barroso, Zavascki e ameaça o próprio STF:

Merval Pereira, derrotado, investe com ódio contra o Supremo Tribunal Federal.

Diz, textualmente, que se forma uma suspeita de manipulação do Supremo Tribunal Federal, que estaria sendo operada pelo Ministro Luís Roberto Barroso, em “dobradinha” com o Ministro Teori Zavascki, sob a batuta de Ricardo Lewandowsky.

Merval descreve o que, para ele, é uma ação combinada entre moleques, não a opinião de dois juristas com décadas a serviço do Direito e conhecimento que ninguém até hoje ousou lhes negar, vejam:

“Barroso sempre fez questão de pontuar suas queixas antes de apoiar as decisões tomadas anteriormente, como se estivesse cumprindo um ritual que o desagradava. O mesmo sentimento tinha o outro novato no plenário, o ministro Teori Zavascki, embora não revelado na sua quase mudez das primeiras sessões.

Quando se abriu uma brecha para que mudasse seus votos, mesmo que essa atitude soasse extemporânea diante do motivo alegado, ele já tinha uma relação deles a serem alterados, principalmente na dosimetria das penas sobre formação de quadrilha. Ele e Barroso, aliás, já haviam mudado o entendimento do Supremo sobre esse crime no julgamento do caso do senador Ivo Cassol, ao se unirem aos quatro outros juízes que não viram formação de quadrilha no mensalão.”

E diz que as indicações feitas por Dilma dirigiram-se ao propósito de reorientar o julgamento.

Esquece-se que foram os mesmos Lula e Dilma que escalaram para o Supremo violentos defensores do “condenar a qualquer preço” como são Joaquim Barbosa e Luiz Fux.

Sinceramente, alguém consegue imaginar a figura austera de Teori Zavascki indo a José Dirceu cabalar apoios para ser indicado e dizendo que “matava no peito” qualquer situação jurídica inconveniente?

Merval vai buscar pureza jurídica em Gilmar Mendes, aquele que – segundo Joaquim Barbosa – estava acostumado a lidar com “capangas” e se ancora numa citação que, babujando ódio, foi buscar num voto dos anos 50, para levantar a perfìdia de uma manipulação.

Manipulação é de Gilmar Mendes, que sabe que redigiu proposta para Fernando Henrique revogando os embargos infringentes no STF, que o Congresso recusou-a e ele quer, agora, aprovar no grito, nas ofensas e nos perdigotos que lhe jorram do discurso furioso.

Não é uma questão de saber se as penas devem ou não ser revistas, mas do direito positivo que está inscrito nas leis – e o regimento do STF, cansou-se de dizer, passou a ter força de lei – e que tem de ser reconhecido. Se Mendes tentou – e em vão – revogá-lo, não basta isso para que seja negado a qualquer cidadão.

Isso, sim, desmoraliza o Supremo, como o desmoralizaria aceitar a chantagem e pressão de quem é capaz de escrever, no império de mídia a que serve, que “está havendo manipulação da composição do STF” e de que isso “é o que de mais grave pode ocorrer para a imagem do sistema jurídico brasileiro”.

O mais grave que pode ocorrer ao sistema jurídico brasileiro não é isso, é ter juízes ajoelhados a essas ameaças de linchamento midiático, impedidos de expressar o que dizem suas convicções jurídicas e morais, amedrontados diante de uma mídia que aponta para baixo o polegar, e não apenas para réus.

Unknown disse...

Olha so que gente de qualidade que pressiona, segundo o jornaleiro, o tal Decano: O Globo (a familia esta indiciada por formacao de quadrilha, sonegacao fiscal, lavagem de dinheiro, ROUBO DE PROCESSO, etc...)., A revistinha dos Civita, a Veja, que tinha entre seus colaboradores o criminoso Carlinhos Cachoeira e vendeu A CAPA e uma edicao para outro criminoso, o Arruda., A Folha de S Paulo, que na decada de 70 inventou um ET pra vender mais jornais alem, claro, de EMPRESTAR veiculos pra torturadores perseguirem, prenderem, torturarem e matarem jovens., O Estado dos Mesquitas que nao precisa comentario algum, basta pesquisar de que lado a familia esteve a epoca da DITADURA. E o triste e ler em blogs, como este, jornaleiros dando espaco pra estes lacaios. Num pais razoavelmente evoluido, socialmente, estes "veiculos de comunicaao", bem como quem apoia estes escroquis, so escreveria em embalagem de papel higienico.

Anônimo disse...

GERALMENTE O DESEMPATE DAS VOTAÇÕES SEMPRE FICAM A CARGO DO PRESIDENTE DA MESA

É O PRESIDENTE QUE VOTA QUANTO ACONTECE OS EMPATES

MAS O SUPREMO ATÉ NISSO INOVA E FAZ COMO BEM ENTENDE!!!

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