Mais de cem deputados que apoiaram PEC votaram contra

Para que a PEC 37 começasse a tramitar no Congresso, o autor do projeto, deputado Lourival Mendes, delegado de polícia, colheu as assinaturas de 207 parlamentares. Desses 207, 149 votaram contra o texto anteontem. Outros 19 não compareceram ao plenário.

. O argumento dos deputados, nesses casos, é que a assinatura é apenas para alcançar o número suficiente de apoios que permita a discussão do conteúdo. Não significa que, no mérito, seja necessariamente a favor do enunciado.

4 comentários:

Anônimo disse...

Coluna do Claudio Humberto:

No twitter, Dilma Bolada responde
desculpa 'cínica' de Sérgio Guerra
Reprodução....

O perfil humorístico da presidenta Dilma Rousseff nas redes sociais, Dilma Bolada, respondeu nesta quarta-feira (26) o deputado Sérgio Guerra no twitter. Ele fez uma série de postagens desesperadas para explicar que se confundiu no momento da votação da PEC 37 e acabou votando a favor da proposta. “Houve uma pequena confusão e eu errei meu voto na PEC 37. Tanto sou contra a proposta que a bancada do meu partido fechou voto contrário”, justificou. De pronto, Dilma Bolada rebateu: “Nossa, que coisa... tomara que haja uma pequena confusão do povo quando for votar em você nas próximas eleições. Cínico!”. Guerra não respondeu à provocação, mas garante ter antecipado seu voto contrário ao texto há cinco dias. A PEC 37 foi derrubada no Congresso Nacional após pressão feita na onda de manifestações que se espalham pelo país. O texto visava limitar os poderes de investigação dos Ministérios Públicos, fazendo desta uma tarefa exclusiva das polícias Civil e Federal.

Anônimo disse...

OS NOMES, O POVO QUER OS NOMES!!!

Anônimo disse...

Ainda bem que essa PEC foi derrotada.

Não poderia deixar de, mais uma vez, abordar o premeditado assassinato do meu irmão Marcelo Oliveira Cavalcante, ex-assessor da ex-governadora Yeda Crusius do RS, que por sinal foi vergonhosamente “investigado”, tanto pela Polícia Civil do DF, quanto pelo Ministério Público do DF.

No assassinato do ex-prefeito Celso Daniel, a investigação da Polícia Civil de SP chegou à conclusão de crime comum, diferente da investigação do Ministério Público de SP, que chegou à conclusão de um covarde e premeditado crime político. Hoje, passados mais de 10 anos da morte do ex-prefeito Celso Daniel, o caso ainda é lembrado e suscitado pela mídia, principalmente, devido a conclusões divergentes das investigações.

Mesmo eu sofrendo na própria pele, com o vergonhoso e descabido desfecho de suicídio da morte do meu irmão, que, sem dúvida, macula a imagem do Ministério Público do DF e também da Polícia Civil do DF, já que, em uma “estranha sintonia”, ambos conseguiram transformar o premeditado assassinato do Marcelo em suicídio comum, preferi defender a tese de que as investigações não deveriam ficar apenas a cargo da polícia, mas também a cargo do Ministério Público, já que em alguns casos, interferências políticas poderiam acabar modificando a verdade.

Apesar de todos os governos falarem que as polícias são de estado e não de governo, não é o que se vê, muitas vezes, na prática, hoje, no Brasil. A única coisa que, sinceramente, espero é que essa injustiça ocorrida na “investigação“ da morte do Marcelo, em plena capital do Brasil, não caia na vala do esquecimento e, que, em breve, a verdade venha à tona e os responsáveis sejam devidamente identificados e punidos.

Marcos Cavalcante, irmão de Marcelo

Anônimo disse...

Tudo um bando de otários. Nem sabiam sobre o que protestavam, bastou uma afirmação de que causaria impunidade.
Pergunto. A PEC foi rejeitada o que quer dizer que continua tudo como antes, então por quê o Ministério Público não é responsabilizado pela criminalidade galopante existente, já que ele agora, como antes, pode investigar?
Foram todos enganados pela ladainha do Ministério Público.
Aqui no RS tem um Inquérito Civil que rola há dez anos e nada acontece. Por quê será?
Agora vai mudar alguma coisa?
Nada muda, a ilegalidade continuará a mesma e o povo já não poderá reclamar pro Bispo, já que quiz a rejeição da PEC 37.

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