Assembleia reúne Comissão para discutir proibição de tatuagem no corpo da Brigada Militar

A nota a seguir foi postada no blog Polícia & Política. Ela discute a controvérsia gerada por outsiders que consideram afronta à dignidade humana, o veto da Brigada Militar a candidatos que se tatuam. O assunto foi parar na Assembléia do RS, que há duas semanas reuniu seus 55 deputados para discutir outro tema relevantíssimo, no caso a proibição do uso de palavras estrangeiras na língua falada no Estado.

Em reunião realizada no dia de hoje (04/05) na Comissão de Direitos Humanos foi colocado em debate a exigência prolatada em edital cerceando o ingresso de salva vidas civis temporários portadores de tatuagens. Esse assunto já foi pauta de muitos debates e discussões, com defesas acaloradas de posições favoráveis e contrárias. Claro que a Brigada Militar, por sua característica de militar aliada a legislação que a norteia, bem como toda a sua representatividade junto às comunidades às quais serve deve sim se preocupar com a apresentação pessoal de seu efetivo. As regras de ingresso na Brigada Militar, quer definitiva ou temporariamente, se regem por regramento específico que busca sempre atender às peculiariedades de sua função e em especial ao interesse público, sendo questões como esta das tatuagens definidas como proibitivas no atendimento ao quesito da apresentação pessoal e da imagem do policial.

. Dentre os participantes da reunião da Comissão de Direitos Humanos não vislumbrei nenhum representante institucional da BM com a posição firme e definitiva da instituíção, mas certamente se aceitarmos essa modificação em breve estaremos sendo compelidos a aceitar barbudos, cabeludos, e quiçá algum desavisado ache interessante abolir também o fardamento, e os equipamentos dos policiais, pois podem também se constituir em fator descriminatório ou afronta aos direitos fundamentais do candidato.

* Postado por Polícia e Política no Polícia & Política

5 comentários:

Anônimo disse...

BRIGADIANO NÃO PODE TER TATUAGEM.
MOCINHO É MOCINHO, BANDIDO É BANDIDO.
A BRIGADA É MOCINHO E NÃO PODE ANDAR TATUADA.
A BRIGADA NÃO É DO PT. É DO POVO DO RIO GRANDE.

Anônimo disse...

Cá para nós, tatuagem é uma poluição visual e tanto, isso sem contar que é, pelo dermatologistas, considerada um risco.

Fernando disse...

95% dos membros do exército mais poderoso do mundo, o exército americano, tem tatuagem.

Os Fuzileiros Navais(Marines) tem a tradição de tatuar o "globe and acnhor"(globo e âncora), símbolo dos Marines. Alguns até o marcam com ferro quente.

Os "Rangers" do exército americano também a tradição de tatuar a estrela do exército americano com dois fuzis M-4 cruzados.

Os temíveis "Delta" do exército americano e "SEAL" da marinha americana(Os que mataram Bin Laden) são cabeludos, barbudos e tatuados. E tenho pena do infeliz que cruzar por um deles.

As forças armadas inglesas e francesas(incluindo a Legião Estrangeira) não tem nenhuma restrição a tatuagens. Vale o mesmo para TODAS as forças policiais dos Estados Unidos, seja para "uniform officers" ou "detectives".

Mas nesta maravilha chamada Brigada Militar, temível força de segurança, exemplo para o mundo, não pode(estou sendo sarcástico). Antes de encherem salame com esta balela de milico lustroso de desfile tratem de arrumar um aumento decente para os praças, coletes a prova de bala, viaturas, armamento, etc, etc...

Milico brasileiro gosta muito de desfile, coturno brilhoso, uniforme impecável e comandar uma mesa com telefone. Ação? Combate? Ah, não temos combustível, não temos treinamento, não temos efetivo, não temos munição.

Os últimos militares brasileiros de verdade lutaram na Itália, com bravura, contra o frio, a neve, o terreno e o exército alemão. O resto é uma nota de rodapé da história.

Anônimo disse...

Normas servem para serem cumpridas, quem não estiver disposto a se enquadrar aos regramentos da corporação que não entre. A comissão de direitos humanos deveria tá mais preocupada é com a situação dos Municípios que foram atingidos pelos desastres naturais e até hoje aguardam a liberação dos recursos por parte dos governos Estadual e Federal, enquanto seus habitantes vivem em situações desumanas. Quero ressaltar que não tenho vinculação partidária e consigo ter a percepção dos prós e contras de cada governo sem me deixar levar pelo fanatismo. Abraços

Anônimo disse...

Muito pior foi a Yeda recusar verba federal por birra e fazer a BM trabalhar com coletes vencidos. Isso o Políbio acha certo, porque como ele é capacho de rico, pobre tem mais é que se cravar.

Daí ficam inventando bobagens pra mudar de assunto. Só numa favela como o RS um cara como o Políbio não morre de fome. #perdedores

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