Pesquisa presidencial DataFolha, revelada nesta sexta-feira a noite pelo Jornal Naciona (os números entre parênteses são da pesquisa anterior, 3 de setembro):
Dilma Roussef, PT: 50% (50%).
José Serra, PSDB: 27% (28%).
Marina Silva, PV: 11% (10%).
Numa simulação apra o segundo turno, Dilma teria 56% e Serra apenas 36%.
Serra esbanja otimismo
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José Serra se empenha em transmitir o que até o momento sua campanha não conseguiu: otimismo e disposição para convencer que ele próprio acredita na vitória. “É minha nona eleição. Fui candidato duas vezes a deputado, prefeito, presidente. Nunca vi nada parecido como agora. Noto um grau de engajamento geral muito forte. Pesquisa não capta esse sentimento”, afirmou, em sabatina promovida pelo jornal ‘O Globo’ nesta sexta-feira.
Serra conseguiu aquecer o auditório com ataques objetivos a Dilma, a Lula e o PT. Alertou para o fato de ser Dilma, e não o presidente, o candidato com quem deve ser comparado e cunhou uma frase com força de slogan: “O que estamos tendo agora é a luta entre um mito e uma proposta. O mito é que o Lula continuaria governando de fora.”
O candidato tucano estava à vontade. E permitiu-se até lançar uma profecia sobre o futuro político de Lula, ao responder sobre a reforma política. “Não sou a favor da reeleição. O Lula só tem a chance de ser candidato de novo se eu ganhar. Se a Dilma ganhar ele não se elege nem deputado. O que aconteceu com o Maluf em São Paulo? Ele elegeu o Pitta, e deu nisso…”, disse Serra, comparando a candidata do PT e o presidente ao ex-prefeito Paulo Maluf e à adminstração desastrosa de seu sucessor. “É votar num candidato que não vai governar”, disse, sobre Dilma.
O tucano alertou que Dilma Rousseff é uma incógnita. “Votar num envelope fechado é uma temeridade. Estou sendo sincero”, afirmou, usando pela primeira vez, na sexta-feira, a frase que viria a repetir em sua segunda agenda – uma calorosa caminhada na cidade de São Gonçalo, município pobre da região metropolitana do Rio distante 25 quilômetros da capital.
A mudança no estado de ânimo do tucano, na sexta-feira, era visível. Nem uma pergunta sobre o fato de ter sido ultrapassado nas pesquisas em São Paulo, estado que governou, tirou o ânimo de Serra. “Não vou perder em São Paulo. Eleição não é igual a futebol. Eleição só tem um gol no final da partida”, afirmou.
10 comentários:
Mas o que houve com a ascenção fulgurante da candidata terrorista-ditadora Dilma? será que os escândalos finalmente abalaram a confiança do eleitorado nordestino, cliente-político do bolsa-esmola? Ou será que não mais $$$ para pagar pelas pesquisas forjadas?
Lamentável, acho que a coruja ta pelada. Resta saber agora como será a ressaca do day after, pois depois dessas loucuras geralmente o povo acorda e começa a se dar conta do que fez. Não se surpreendam se o governo Dilma for o fim da era Lula.
Começou a virada... Agora é só recuperar 1% até o dia 3. Força que dá!
A garantia de um mau governo faz parte de Dilma. E' só ver os fracassos passados dela na administração estadual. E' uma perdedora desde o início quando terminou na cadeia.
saudades dos tempos em que petista nao acreditava em pesquisas e usava o adesivo "Zero Hora mente" no vidro do seu Lada Samara...
tu és um imbecil
O que fará a oposição em 04 de outubro.
A manchete jornalisticamente poderia ser assim:Dilma se mantem estável, e Serra cai um ponto.
Ficou melhor assim, não concordam.
Ainda bem que o teu discurso não faz eco na grande massa. Você só escreve o que o gueto da direita quer ouvir.
Infelizmente são cartas marcadas. O governo Dilma será o início da verdadeira "Era Lula". Com a pífia campanha dos demais candidatos nada muda o cenário atual. Em minha cidade só se vê carro do PT pelas ruas. Acho que até aqui no RS o PT ganha fácil. Mais uma vez o PT vai pegar o RS em boas condições e deixá-lo endividado.
Os ladrões agem primeiro, a policia vem depois.
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