Ruralistas reagem ao “novo” MST

Representantes do agronegócio afirmaram que a nova estratégia do MST de promover atos contra grandes empresas do setor apenas escancara uma linha política que sempre existiu no movimento. Ontem, ativistas da organização ocuparam a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em sete Estados, reivindicando mais agilidade na desapropriação de terras para assentamentos e mais apoio dos governos federal e estaduais para melhorar as condições de produção.

– A estratégia do MST sempre foi uma só – dispara o presidente da União Democrática Ruralista, Luiz Nabhan. – Travar uma luta político-ideológica cujo objetivo é transformar o país num regime socialista arcaico. Nunca qualificamos o MST como movimento social.

Reportagem publicada ontem pelo JB mostrou como nos últimos anos a organização vem cada vez mais ampliando suas críticas, deixando de lado a questão do latifúndio improdutivo e passando a desafiar o modelo de agronegócio como um todo, promovendo ocupações e protestos mesmo contra empresas consideradas altamente produtivas. Para Nabhan, a nova linha de atuação do MST o coloca a um passo de se tornar uma espécie de Farc brasileira

– É hora do governo criar coragem e colocar um fim nisso. As autoridades são muito coniventes.

O presidente da UDR diz que o empresariado agrícola tenta se proteger das ações do MST promovendo o que ele chama de "cerco jurídico". Trata-se de não deixar nenhum movimento do grupo passar despercebido pela Justiça. A idéia é a cada passo do MST apresentar uma resposta, desde boletins de ocorrência até ações civis públicas, passando por pedidos de indenização e responsabilização criminal.

. As informações são do Jornal do Brasil.

Nenhum comentário:

https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/