A Administração Nacional de Atmosferas e Oceanos (NOAA, na sigla em inglês) anunciou, ontem, a formação do fenômeno climático El Niño. O alerta, porém, afirma que ele deve ser levemente diferente dos anteriores. Caracterizado pelo aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico, o fenômeno se formou, pelo menos, um mês antes do que costuma acontecer - o que lhe dá um pouco mais de tempo para crescer. Com isso, segundo os especialistas, há 56% de chances de ser considerado forte e 25% de atingir proporções gigantescas, segundo diz a cientista Michelle L´Heureux, responsável pelo escritório de previsões climáticas El Niño/La Niña da NOAA.
Durante o inverno, o El Niño deve ser sentido mais fortemente nos países do Hemisfério Sul. Entre os mais atingidos estão Brasil, Colômbia e Venezuela, bem como a Índia e a Indonésia.
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