Artigo, Percival Puggina - Alô, mercadores! Nem todos estão à venda.

Os primeiros, foram os eleitores. Levaram a sério a ideia de que um partido nascido da fusão do Democratas com o PSL forçosamente estaria alinhado na trincheira oposta àquela onde se instalasse o PT, se vitorioso na eleição presidencial. O União Brasil jamais seria parceiro de um governo petista. Em seguida, contados os votos, foi a vez de jornalistas, cientistas políticos, colunistas, palpiteiros, internautas no remo ou na cabine de comando, em ampla maioria, passarem recibo ao mesmo conceito: as cadeiras do UB no Congresso ocupavam o quadrante direito dos gráficos.

Ninguém contava com a má-fé que, passada a eleição, levou o partido com a segunda maior bancada conservadora e liberal do Congresso a ocupar três ministérios no governo Lula. Verdade que o apoio prestado não está correspondendo ao que informam as tabelas usuais de conversão de cargos de governo em votos parlamentares nas casas legislativas do país. 

Nesse território se movimenta o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, filiado ao Novo.

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5 comentários:

Anônimo disse...

Romeu Zema & Tarcisio de Freitas, esses são os nomes!

Anônimo disse...

Refere-se às joias sauditas?
Então entendi.

Anônimo disse...

URGENTE

Militar pagou excesso de bagagem por trazer “presentes” para Bolsonaro:

Ex-assessor de ministro de Bolsonaro disse, em depoimento à Polícia Federal (PF), que, além das joias, trouxe outros presentes sauditas

01/04/2023 - Metrópoles

O militar Marcos André dos Santos Soeiro, que foi barrado pela Receita Federal ao tentar entrar ilegalmente no Brasil com joias avaliadas em R$ 16,5 milhões, disse à Polícia Federal (PF) que precisou pagar excesso de bagagem para trazer ao país “tantos presentes” ofertados pelo governo da Arábia Saudita ao Estado brasileiro no governo Jair Bolsonaro (PL).

Soeiro era assessor do então ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque. Em outubro de 2021, após viagem da equipe do ministro à Arábia Saudita, sem a presença do ex-presidente Bolsonaro, o Fisco apreendeu um pacote de joias que estava na bagagem do grupo, por tentativa de entrada ilegal no país.

Ele integrou a comitiva liderada pelo ministro de Minas Energia, que representou o presidente da República.

O assessor disse que, ao regressar ao Brasil, o grupo trazia, além das joias, coisas como “caixas grandes com muitas frutas, cafés e óleos”. Alguns desses itens também foram retidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). As informações são do jornal O Globo.

Anônimo disse...

Enquanto isso................................................................

Bento Albuquerque admite à PF que também trouxe joias para Bolsonaro na mochila:

2 abr 2023 - DCM

O ex-ministro do governo Bolsonaro (PL) Bento Albuquerque, de Minas e Energia, admitiu para a Polícia Federal que não informou aos fiscais da Receita, no Aeroporto de Guarulhos, quando chegou da Arábia Saudita, que portava em sua mochila um estojo de joias dado por autoridades do país ao Estado brasileiro.

Ele diz que só abriu a caixa no dia seguinte, dentro do prédio do ministério, onde os itens ficaram guardados por quase um ano. O correto seria a inclusão deles imediatamente no acervo do Palácio do Planalto. As informações são do jornal O Globo.

A viagem oficial para a Arábia Saudita aconteceu em outubro de 2021, em comitiva liderada por Bento Albuquerque, que representou o então presidente Jair Bolsonaro. Na volta, um assessor dele, Marcos Soeiro, foi flagrado com um outro pacote de joias, avaliadas em R$ 16,5 milhões. Como não havia sido declarado ao Fisco, o material foi retido pela Receita. As joias seriam presentes da ditadura saudita para o Brasil.

Ao ver que o subordinado tinha sido abordado na Receita, o ex-ministro, que já tinha passado pela alfândega, retornou ao local para tentar interceder e fazer com que as joias fossem liberadas. Ele alegou que os bens eram um presente para a então primeira-dama, Michelle Bolsonaro, mas mesmo assim não conseguiu a liberação. A Polícia Federal, então, abriu um inquérito para apurar o ocorrido.

No depoimento para a PF, Bento Albuquerque contou que explicou aos auditores as circunstâncias do recebimento das joias, mas um deles afirmou que os itens seriam apreendidos até que ficasse comprovado que seriam de fato destinadas ao acervo público. O ex-ministro afirmou, na ocasião, que os procedimentos exigidos seriam adotados. Entretanto, ele admitiu aos policiais federais, no depoimento, que “não chegou a comentar que teria outra caixa (de joias) na sua bagagem”.

À PF, Bento Albuquerque afirmou que não avisou Bolsonaro sobre os presentes. O próprio ex-presidente, ao retornar a Brasília depois de uma temporada de três meses nos Estados Unidos, na semana passada, admitiu que tentou reaver as joias apreendidas em Guarulhos.

Anônimo disse...

Enquanto Isso........................................................................

“Minuta do golpe”: PF avança nas investigações e pode complicar Torres:

Secretária que teria entregue o documento ao ex-ministro informou que nunca entregou nada. Investigações da PF estão adiantadas

02/04/2023 - Metrópoles

As investigações da Polícia Federal em relação à “minuta do golpe” e o envolvimento do ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL), Anderson Torres, com o processo eleitoral estão cada vez mais avançadas, o que pode complicar ainda mais a situação de Torres.

Entre as discrepâncias apuradas no caso, está a negativa da secretária de Torres de que ela teria entregado o documento golpista a ele. Em depoimento, a mulher teria sido taxativa: “Nunca entreguei nada”. O ex-ministro teria declarado que recebeu a minuta por meio dela. A informação é do jornalista Lauro Jardim, em O Globo.

Já em relação ao envolvimento nas eleições, a PF descobriu um “boletim de inteligência” que teria sido produzido em outubro pela então diretora de Inteligência do Ministério da Justiça, Marília Alencar – delegada que, posteriormente, trabalhou com Torres na Secretaria de Segurança do Distrito Federal (DF).

Torres chama minuta do golpe de “texto folclórico”, “loucura” e “lixo”
O documento detalha os locais onde o então candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva havia (PT) sido mais votado no primeiro turno das eleições de 2022. Na análise dos investigadores, o boletim serviu para que o ex-ministro viabilizasse a tentativa de complicar a chegada dos eleitores aos locais de votação em algumas regiões, com a operação realizada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) no dia do segundo turno.

O documento chegou a ser apagado do celular de Marília. No entanto, foi recuperado parcialmente pela PF.

A PF também teria descoberto uma viagem de Torres, fora de agenda, à Bahia, num avião da FAB, dias antes do segundo turno. Na ocasião, ele teria sido acompanhado pelo então diretor da PF, Marcio Nunes, para pressionar o então superintendente regional, Leandro Almada, a atuar na operação no dia da eleição, dando apoio à PRF.

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