Nada sei de cavalos. Não reconheço os homens que carregam porretes nem estas mulheres que, puxando seus cabelos, gritam e choram.
O desagradável das ruas não me diz respeito. Quero ir embora, acelerar o passo, fugir daqui. Respiro e, assustado, hesito.
Parado, todos me olham. No olhar das mulheres, a dor de mães que perderam filhos; no olhar dos homens, a banalidade do mal. Nos olhos do cavalo preto, o horror.
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3 comentários:
Gostei.
Qualquer semelhança com cenas dos 04 cavaleiros do apocalipse não é mera coincidência só faltou dizer que no sonho enxergou o Biden.
Ufa! Que bom que acordou... ótimo texto!
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