Marcadas para o início de março com a possibilidade de grande estardalhaço na Câmara Municipal, avenidas trancadas no Centro Histórico e transtornos à circulação na cidade inteira, as audiências públicas sobre o valor das passagens de ônibus não terão efeito prático algum.
A prefeitura já alertou que os cálculos da nova tarifa, baseados na licitação de maior de 2015, acontecem ao longo de fevereiro, bem antes dos dias 5 e 16 de março, quando já deve estar vigorando o novo valor a ser estipulado. Os empresários estão pedindo 50 centavos de reajuste, mas a EPTC trabalha com os cálculos submetidos ao Conselho Municipal de Transporte. A prefeitura sugeriu que não seja concedido reajuste aos rodoviários, porque a manutenção de pessoal é a parte que mais onera a composição tarifária.
Quem integra o Conselho, e de que maneira ele delibera, como se formam as maiorias nas votações, seriam assuntos para uma longa matéria jornalística, repetindo outras que já foram publicadas sobre o tema em quase todos os veículos em anos anteriores. Basta pesquisar na internet, ou direto no portal da EPTC. A informação não está visível de primeira, mas consta em páginas institucionais e não é difícil encontrar para entender as regras vigentes.
3 comentários:
Se o Guedes disse que não tem que ter reajustes automáticos para os "parasitas" então por que pros empresários do transporte de passageiros tem que ter???
Lembro que o um candidato a Prefeito disse em campanha que se o problema do valor da passagem não se resolve-se iria fazer novas licitações.
E?
Conselho é um simples homologador de aumentos.
Conselhos e entidades reguladoras não servem para nada.
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