Puggina e Henrique Vianna, dois homens de direita, dirão como enxergam o Brasil de hoje

São dois pensadores da direita brasileira e eles falarão na Federasul, Porto Alegre, hoje ao meio dia.

O tema é o Brasil de hoje.

Percival Puggina já publicou vários livros, dois dos quais sobre o fracasso do comunismo em Cuba, que visitou mais de uma vez. Ele mantém um blog que analisa o que acontece no Brasil.

O diretor do Brasil Paralelo, Henrique Viana, é engenheiro eletrônico pela Uergs. CLIQUE AQUI para conhecer as atividades profissionais e acadêmicas de Viana, conforme Lindekin.

Um comentário:

Anônimo disse...

Acusado de ser “traidor da Lava Jato”, Flávio irrita até bolsonaristas fiéis:

11/09/2019 - El País

Enquanto Bolsonaro se recupera de sua quarta cirurgia em um hospital de São Paulo, o senador Flávio surgiu como um dos principais articuladores para impedir a instalação da comissão destinada a investigar os ministros das cortes superiores, como Supremo Tribunal Federal e Superior Tribunal de Justiça —o que ele nega veementemente.

Para se criar a CPI, que seus defensores dizem ser necessária para seguir o trabalho contra a corrupção da Lava Jato e impedir retrocessos na operação, são necessárias as assinaturas de 27 senadores. Esse quórum foi alcançado na semana passada. Mas, na tarde de segunda-feira, Maria do Carmo Alves (DEM-SE) desistiu de apoiar a medida.

Oficialmente, ela alegou que o seu partido estava concentrado em dar sustentação às reformas econômicas e que este “não é o momento de enfraquecimento das instituições democráticas”. Nos bastidores, porém, o EL PAÍS apurou que foi Flávio Bolsonaro o primeiro que lhe pediu para retirar a candidatura.

O mesmo fez o filho do presidente com ao menos outros três parlamentares. Outro que também agiu junto a Maria do Carmo foi o presidente do Senado e correligionário dela, Davi Alcolumbre, embora a senadora também negue a interferência dos colegas.

(...)

As movimentações que reverberaram nas redes sociais acabaram acentuando uma divisão entre os bolsonaristas fiéis e os lavajatistas, aqueles que votaram no presidente apostando no discurso anticorrupção. O segundo grupo tem no ministro da Justiça, Sérgio Moro, e não em Jair Bolsonaro, sua principal referência. E, apesar dos embates internos entre o presidente e seu auxiliar, o ex-juiz da Lava Jato parece incólume aos ataques que recebeu nas últimas semanas, com as revelações do escândalo da Vaza Jato. Enquanto a popularidade de Bolsonaro erodiu hoje é de 29%, a de Moro está em 54%, conforme pesquisa Datafolha.

Um exemplo eloquente de que a blindagem de Moro não está disponível integralmente aos bolsonaristas aconteceu quando o administrador de um dos grupos de WhatsApp em apoio ao presidente enviou recentemente a seguinte mensagem aos seus 15.000 membros: “Temos recebido poucas, mas barulhentas críticas por estarmos atacando o senador Flavio Bolsonaro. Por isso, faço uma única pergunta: Por que Flavio não assinou a lista que pede a abertura da CPI da Lava Toga? A estes radicais apaixonados pedimos que, ao invés de nos encher o saco, com todo respeito, liguem para o senador e perguntem diretamente a ele”. Na sequência, forneceu o telefone do gabinete do parlamentar.

Um dado que chama a atenção do apoiadores é que, entre os quatro senadores do PSL, apenas Flávio Bolsonaro não assinou o requerimento de instalação da CPI. Dois dos que assinaram, Major Olímpio e Selma Arruda, já estudam deixar a legenda, caso o partido insista em dificultar a iniciativa. O presidente do PSL, o deputado Luciano Bivar, emitiu uma nota admitindo que ele foi o responsável pela articulação contra a comissão, isentando Flávio. Mas, antes, chegou a dizer ao site O Antagonista, que o primogênito do presidente tinha agido, sim, em nome do partido.

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