Hacker israelense que pode ter grampeado Moro e Dallagnol residiu na casa onde também morou Zé Dirceu

Nesta casa aí ao lado, morou o chefão do PT, Zé Dirceu, preso como corrupto em Curitiba. Pode ter sido mera coincidência, para quem acredita em coincidências.

Os deputados Filipe Barros e Carlos Jordy, do PSL, querem investigação rigorosa da Polícia Federal e Câmara dos Deputados, através de uma CPI para que se comprovem denúncias de que o hacker israelense Tal Prihar está envolvido na interceptação de dados dos celulares do ministro Sérgio Moro, juízes federais da Lava Jato no Rio e procuradores do MPF do Paraná, mais especificamente do chefe da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol.

Os parlamentares acham que o espião, cujo esconderijo foi estourado pela PF, pode ser a fonte anônima de que se utilizou o estrangeiro Glenn Greenwald para atacar a Lava Jato.

CLIQUE AQUI para ler a íntegra da denúncia feita pelos dois deputados do PSL.

43 comentários:

Anônimo disse...

Conta outra editor. Quem vazou as informações deve estar Putinho com esse desgoverno e perdendo muita grana. Provavelmente são os seus patrões que resolveram jogar após leões!!!! Kkkkk

Anônimo disse...

Coincidências só existem quando o assunto se refere à família Bolsonaro e milicianos...

Emmanuel disse...

Não vai rolar!
O cara ficou na casa do José Dirceu - solto por obra dos ministros de sempre - ; se vazou informações, vazou-as para o amiguinho do colega do Jean Wllis, que é do PSOL e que é da Câmara ... Boa parte do povão na Câmara está louca para ver o Moro se encrecar e a Lava Jato ir para o brejo (não vão conseguir, mas sonham ...) ... De sorte que, por aí, não vai rolar.
Agora, se juntar um grupo de pessoas que conhecem o ofício .... nem fica difícil rastrear o cidadão ... e o dinheiro envolvido.

Luiz disse...

Estes canalhas sionistas são moral e historicamente ligados aos comunistas...!!! Vivem às custas dos outros...!!!

Cris disse...

Nããããããooo diga?
Tem certeza?
Mas os malvados não eram os palestinos???
Nada como um dia depois do outro... com uma boa noite de sono no meio...
Imagine o barulho se o fulaninho fosse da comunidade árabe...

Anônimo disse...

Conspiração...
https://www.youtube.com/watch?v=dD8ZXTu1M_s

Anônimo disse...

Prova maior que isso que o PT não é uma quadrilha de terroristas? Uma facção criminosa

Anônimo disse...

QUE CPI PORRA NENHUMA! ESSES CARAS QUEREM SE PROMOVER!

TEM QUE SER A PF JUNTO COM A ABIN E O FBI E CIA!

ESSE JUDEU É VIGARISTA ASSIM COMO O OUTRO: GLEN GREENWALD! TODOS A SERVIÇO DO NARCO CHEFÃO BILIONÁRIO COMUNOGLOBALISTA E SIONITA GEORGE SOROS!

Anônimo disse...

Essa quadrilha (PT e satélites) é poderosa.

Alberto disse...

Máfia de ladrões.

Anônimo disse...

Se for israelense, vai ser assassinado pelo serviço secreto de Israel. Quer apostar?

Anônimo disse...

O hacker israelense TAL PRIHAR morava na mesma casa alugada por DIRCEU, em Brasília. Foi preso em maio , semanas antes de estourar a revelaçao do grampo ilegal e criminoso do Ministro MORO e do Procurador DALLAGNOL. É provável que Prihar tenha sido a fonte de Greenwald. É o triangulo
Dirceu- Prihar - Greenwald. Resta saber quem financiou essa Conspiraçao internacional !!!
Tia Glória.

Anônimo disse...

Os aloprados do PT ainda não se deram conta da imbecilidade que cometeram. O STF não vai soltar Lula, não vai decretar o fim da prisão em 2 instância para que não piore a situação institucional do país. Lula irá amargar uma cana por longo tempo. Se tivesse tudo calmo e os corações tranquilos Lula com certeza iria para casa. Agora se danou. Rosa Weber não vai dar voto contrário à prisão em 2 instância nesse momento. Mas tem o Alexandre de Moraes que pode trair o país e seu próprio entendimento...

Anônimo disse...

Dá nada, Políbio!! Mam e girmar - os minúsculos do stf, liberaram os grampo dos juiz da Lava Jato, MAS SÓ para PRENDER O MORO e SOLTAR O LULA, VIU!!

Anônimo disse...

Quadrilha perigosa, já matou muitos, chantageou muita gente e destruiu milhões de vidas, física, psíquica e moralmente.

Gleisi Nariz Leitão disse...

Mestre Políbio, aqui no Jockey Clube, bairro Cristal, até a alfafa dos equinos cansaram de saber que a dupla de facínoras morou na mesma casa por pura coincidência.......

Anônimo disse...

Esse partido corruPTo é o maior bandido dentre todos os governos, a nível mundial. NUNCA ANTES UM PARTIDO QDO CHEGA AO PODER, ROUBOU TANTO DE UM POVO...!!!! Toda a cúpula da ORCRIM está na cadeia ou sendo processado, os que não estão sendo processados é pq tem foro privilegiado.

Anônimo disse...

pronto agora vão achar um hacker para justificar os tais vazamentos. Somente me pergunto uma coisa, uma autoridade que usa o cargo e a polícia para embaraçar denuncias que estao sendo feitas não parece estar em desespero

Anônimo disse...

A Policia Federal não consegue nem descobrir quem está por traz do Bispo Adélio, imagine quando é que vai elucidar este caso extremamente dificil

Anônimo disse...

Essa CONSPIRAÇAO internacional merece ser investigada profundamente. O hacker TAL PRIHAR foi preso dia 10 de maio, em PARIS, em uma operaçao conjunta da PF, FBI e EUROPOL, por lavagem de dinheiro, venda de armas e de drogas na DARKWEB. Residia, em Brasília, na mesma casa ocupada por José DIRCEU,até 2015. Tinha prováveis conexoes com GREENWALD, ligado a SNOWDEN, que vive na Rússia.
O vazamento dos dados de celular do Ministro MORO e do Procurador DALLAGNOL parece configurar uma CONSPIRAÇAO internacional. Resta saber-se quem foram os mandantes/financiadores dessa operaçao criminosa .!!!

Anônimo disse...

Falando nesses fedorentos, quando a intercePT vai divulgar as mensagens anunciadas?

Anônimo disse...

Há ministros do STF que aplaudem os vazamentos, consideram as provas lícitas e criticam as vítimas. Mas vá chamar algum deles de vergonha para o país que mandam a PF na nossa casa. Vá alguém raquear o celular de Beiçola para ver o chilique da otoridade!

Anônimo disse...

É do país que o bolsonaro mais paga vale, estou morrendo de rir.

Anônimo disse...

Esqueceu do ladrao mor Lula??? E seus filhos???? Memória seletiva? Não, doutrinação pura mesmo!

Anônimo disse...

Hackers cobram caro!! Se bem que isso NÃO É PROBLEMA PARA A QUADRILHA!!!!

Anônimo disse...

Depois de digitar 3 mensagens em menos de 1 segundo, Deltan subiu no meu conceito!! Mais rápido do que The Flash!! MAIS FALSO DO QUE UMA NOTA DE 3 REAL!!! Esse RAQUER do PT deve ser o CHURRASQUEIRO DO LULA, aquele Aloprado, lembram? Mas girmar, mam e levandowiski acham essas PORVAS lícitas pacarai, tanto assim que vão usá-las para SOLTAR O CORRUPTO PRESO EM CURITIBA e, de quebra, PRENDER DELTAN E MORO!!!

Anônimo disse...

O site "The Intercept Brasil" passou trecho de uma conversa do procurador Deltan Dallangol com um grupo de procuradores. No dia 22 de abril de 2016, ele relata um encontro que manteve com Luiz Fux, ministro do Supremo. Explicam-se as circunstâncias: o então juiz Sérgio Moro tinha sido repreendido publicamente pelo ministro Teori Zavascki, relator do petrolão no tribunal, por ter divulgado trecho de um grampo duplamente ilegal que trazia um diálogo entre Dilma Rousseff, presidente da República à época, e Luiz Inácio Lula da Silva. Dallagnol deixa claro que ele e Fux conversaram sobre o assunto. Transcrevo as mensagens do procurador a seus pares, que foram depois retransmitidas a Moro, que deu uma resposta. Leiam: 13:04:13 Deltan Caros, conversei com o FUX mais uma vez, hoje 13:04:13 Deltan Reservado, é claro: O Min Fux disse quase espontaneamente que Teori fez queda de braço com Moro e viu que se queimou, e que o tom da resposta do Moro depois foi ótimo. Disse para contarmos com ele para o que precisarmos, mais uma vez. Só faltou, como bom carioca, chamar-me pra ir à casa dele rs. Mas os sinais foram ótimos. Falei da importância de nos protegermos como instituições 13:04:13 Deltan Em especial no novo governo A mensagem é retransmitida a Sérgio Moro, que responde: 13:06:55 Excelente. In Fux we trust Em português: "Confiamos em Fux" E responde Dallagnol em "kakakês": 13:13:48 Deltan Kkk
Há algum crime aí? Não. Ignoro, no entanto, o conteúdo da conversa "boa". Mas o que se constata claramente é um ministro do Supremo a condescender com a prática ilegal de um juiz. Mais do que condescendência, segundo as palavras de Dallagnol, o que se tem claramente é o endosso e o incentivo à ilegalidade. O que terá querido dizer Fux quando asseverou que os procuradores e o juiz podiam "contar" com ele. Poder-se-ia dizer: "Ora, Reinaldo, contar com seu apoio na garantia das leis". Ocorre que Dallagnol está relatando justamente o contrário. Fux estava tratando de forma depreciativa um colega — Teori Zavascki — que havia feito uma clara repreensão ao juiz por ter cometido uma ilegalidade. A repreensão oral, diga-se, foi coisa pouca, dada a gravidade do caso. O "americanófilo" Moro teria sido preso segundo a legislação vigente nos EUA.

Anônimo disse...


Quem se dá a certos desfrutes não consegue ter o respeito pleno nem de aliados. Nota-se que Dallagnol trata o ministro de forma jocosa, não é?, quando diz que só faltou a Fux convidá-lo para uma visita. A resposta do juiz vem igualmente carregada pela ironia, mas também traduz a certeza de que tudo lhe é permitido, muito especialmente afrontar a lei em nome da causa. A conversa revela algo ilegal? Não! Trata-se apenas de troço vergonhoso, que, mais uma vez, indica a falta de isenção de membros do Judiciário — nesse caso, de um integrante da Corte máxima — para lidar com o assunto. Insista-se: Fux está a endossar uma ilegalidade num ambiente que lembra, tudo indica, uma conversa entre compadres.
A "confiança" em Fux fazia sentido. Foi o ministro que, agredindo os artigos 5º e 220 da Constituição, proibiu não apenas que Lula desse entrevista como que a Folha a publicasse caso já tivesse sido realizada. Como deixam claro conversas entre procuradores, reveladas por "The Intercept Brasil", temia-se que eventual entrevista pudesse favorecer o petista Fernando Haddad na disputa eleitoral. In Fux they trust.
Como esquecer? Fux é o homem que foi indicado por Dilma para o Supremo depois de prometer "matar no peito" o caso José Dirceu — promessa que nem cumpriu, é verdade. Também é a personagem que beijou os pés de Adriana Ancelmo, mulher de Sérgio Cabral, por ocasião da indicação. Era sinal de agradecimento. Além de ser amigo pessoal da doutora, pesou em favor de seu nome o apoio do então superpoderoso governador. A ética da dupla já era a mesma. Também beijar pés não é crime. Ou só prometer "matar no peito" a bola. Pergunta-se sobre esses dois casos, a exemplo da conversa com Dallagnol: "É decente?" Fux é hoje uma das vozes do punitivismo no Supremo. Em nome da moral e dos bons costumes. Como se vê.

Anônimo disse...

“O problema ali não era a captação do diálogo e a divulgação do diálogo, era o diálogo em si, o conteúdo do diálogo, que era uma ação visando burlar a justiça. Este era o ponto.”
(Atual ministro Sergio Moro em entrevista concedida a Pedro Bial em abril de 2019, se referindo ao vazamento de conversa telefônica entre a ex-presidente Dilma e o ex-presidente Lula)

A história é implacável na questão da coerência. A história cobrará de cada um o preço do desrespeito à dogmática.

No dia de ontem (9/6) foi publicada uma informação, no site The Intercept Brasil, a respeito de determinados fatos ligados à operação lava-jato. Substancialmente, o presente texto versa sobre um dos assuntos: a notícia de que um magistrado possa ter orientado a atuação do Ministério Público.

Primeiramente, acredito que as coisas devem ser vistas com cautela. A presunção de inocência deve ser dada a todos, então é necessário analisarmos primeiro SE esses fatos são verdadeiros. É importante registrar também que a fonte é anônima, o que, ao menos, em tese, até para justificar medidas de investigação, tem que ser visto com certo comedimento, a menos se forem preservadas as regras da jurisprudência pré período de exceção processual.

Ninguém dirá que juízes e promotores devem ter seus celulares devassados, afinal, é incontroversa a necessidade de proteção da integridade física, moral e funcional destes. É necessário, entretanto, e isso não se confunde com a proteção de que eles precisam, que se dê uma explicação cabal e adequada sobre esses possíveis fatos.

Anônimo disse...

Mas, considere-se a possibilidade de estes fatos serem verdadeiros, pois, se forem fatos falaciosos, devem ser apurados e, eventualmente, os causadores da mentira precisam ser investigados. Mas, SE estes fatos forem verdadeiros, eles são GRAVÍSSIMOS. Gravíssimos porque, por um lado, ainda que houvesse uma investigação por fatos sensíveis, fatos sensíveis não justificam que excepcionem as regras de Direito Penal e de Processo Penal. Não se pode, decisivamente, consagrar o direito penal de exceção.

Não se pode é consagrar um regime de exceção, um regime de totalitarismo processual, de ativismo processual. A outra coisa que precisa ser dita é que não é papel de um juiz, quem quer que ele seja, orientar as investigações. O juiz atua, na fase de investigação, como um garantidor para evitar que excessos aconteçam. Então não é papel de um juiz dizer que a ordem das investigações deve ser alterada. Não é papel de um juiz dizer que não é possível passar mais do que 30 dias sem uma fase da operação estar nas ruas. Um juiz não age como acusador ou como defensor, mesmo porque, quem seria a pessoa capaz de exercer a defesa técnica se o juiz assume pra si os ares da acusação?

Isso, ao mesmo tempo, viola o sistema acusatório - se é que sistema acusatório existiu neste país algum dia. Acho que algumas pessoas só parecem se dar conta das supostas violações ao sistema acusatório mais recentemente.

Além disso violar o sistema acusatório, colocaria em xeque de imparcialidade todos os sujeitos processual envolvidos. TODOS. Porque não é possível que haja um consórcio entre investigadores e juízes para combater fatos, por mais graves que eles sejam.

Observe-se que, se verdadeiros forem os fatos (no condicional mesmo), todos os atos decisórios estariam inquinados de iniquidade, haja vista que a parcialidade acusatória passaria a ser a tônica de todos os processos, não se restringindo a alguns atos de alguns deles.

Anônimo disse...

Mas vejamos o que disseram, até o momento, os sujeitos processuais mencionados.

Vamos primeiro às manifestações indiretas, sobre o procedimento, para, depois, tratar do mérito.

Primeiramente, externaram legítima preocupação em terem sido hackeados, o que, se aconteceu, seria gravíssimo. Com efeito, não se pode nem mesmo imaginar que pessoa alguma tenha a sua intimidade devassada, ainda mais quando se resguardam interesses institucionais, seja de juízes, seja de promotores, seja de advogados e de escritórios de advocacia, que, não raro, são interceptados até com ordens judiciais.

Por coerência, tão cara e rara nos dias atuais, não cometerei os mesmos erros em que incorreram. Impõe-se dizer que, se hackeados forem, as provas são ilícitas para investigar os sujeitos processuais, mas não são, decididamente, ilícitas para anular os processos em que atuaram, máxime porque a prova ilícita pode repercutir para a anulação dos procedimentos investigativos. Ou seja, não é prova ilícita para condená-los, é prova ilícita pro reo, para anular os processos.

Secundariamente, vociferou-se contra o fato de a notícia se valer de anonimato.

Ah, a coerência. a coerência dogmática. A coerência processual. Até quando, oh catilinas, continuarão a abusar das nossas boas vontades? Mais uma vez, falamos do preço que pagamos pela coerência.

Deltan Dallagnol defende, numa cruzada nacional de hercúleo esforço, junto com as “10 medidas contra a corrupção” – que uma notícia anônima pode dar início a uma investigação, e a mesma se torna necessária, uma vez que seu objetivo central é levar “atos corruptos” ao conhecimento dos cidadãos.

Mas não era só a opinião de Deltan, essa foi a tônica de todo o movimento da tal das 10 medidas.

Nunca fui a favor deste tipo de denúncia anônima, e continuo não sendo a favor, mas acredito que, a partir do momento que você defende uma tese veementemente, você deve ser coerente a ela. Fui e sou contrário; continuarei sendo contrário, mas só agora alguns presentantes do MPF se posicionaram contra? Como ficará o projeto das tais dez medidas agora?

O inferno são os outros, diria Sartre. Pode ou não pode haver investigação com base em notícia anônima?

Anônimo disse...

Reclamou-se, ainda, da publicidade dos fatos e da inexistência de manifestação cabal dos mencionados para poderem rebater as imputações supostas que se lhe fizeram. Ah, a coerência. Durante anos a fio investigados eram enxovalhados diuturnamente, com publicações parciais de textos de investigação, sem que, aparentemente, qualquer autoridade constituída demonstrasse alguma irresignação. Veja-se o que se afirmou:

4. Merece registro o fato de que nenhum pedido de esclarecimento ocorreu antes das publicações, o que surpreende e contraria as melhores práticas jornalísticas. Esclarecimentos posteriores, evidentemente, podem não ser vistos pelo mesmo público que leu as matérias originais, o que também fere um critério de justiça. Além disso, é digno de nota o viés tendencioso do conteúdo divulgado, o que é um indicativo que pode confirmar o objetivo original do hacker de, efetivamente, atacar a operação Lava Jato, aspecto reforçado pelo fato de as notícias estarem sendo divulgadas por site com nítida orientação ideológica.

Ora, nas exaustivas entrevistas das infindáveis fases da operação lava jato, houve um mínimo ato de preocupação com o equilibro de forças? Com a paridade de armas?

A coerência...

Anônimo disse...

Vejamos o que se diz no mérito. Recentemente, em julgamento perante um tribunal superior, ouvi algo de que jamais me esquecerei na minha vida profissional: talvez inconscientemente, um presentante do MPF, querendo matar a autonomia do processo penal, vaticinou: "quem discute o processo não tem razão no mérito". Um despautério processual, registre-se, mas vejamos o que os sujeitos processuais falam do mérito.

Praticamente nada. Rien de tout, como dizem os franceses. Esboçaram dizer que as conversas foram retiradas de um contexto. Ora, de que contexto falam? Se verdadeiros os fatos forem, como explicar o inexplicável?

7.Os procuradores da força-tarefa manifestaram aqui preocupação com possíveis mensagens fraudulentas ou retiradas do devido contexto. A força-tarefa da Lava Jato estará à disposição para prestar esclarecimentos sobre fatos e procedimentos de sua responsabilidade, com o objetivo de manter a confiança pública na plena licitude e legitimidade de sua atuação, assim como de prestar contas de seu trabalho à sociedade.

O sr. ministro diz, em entrevista, que juízes conversam com advogados e policiais. Isso é obvio, é um atributo de civilidade e um dever inerente ao cargo. Mas não se fata de conversar, e sim de orientar, de dirigir a atuação ministerial.

Se verdadeiro, viciaria a imparcialidade do julgador, e, uma vez inquinada, neste caso, isso mal fere toda prova produzida. Afinal, qual é o grau de imparcialidade de um juiz que auxilia e orienta os investigadores e promotores?

Anônimo disse...

Luigi Ferrajoli disse certa feita que:

“por mais que se esforce para ser objetivo, está sempre condicionado pelas circunstâncias ambientais nas quais atua, pelos seus sentimentos, suas inclinações, suas emoções, seus valores ético-políticos” (FERRAJOLI, Luigi. Direito e Razão: Teoria do Garantismo Penal. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2002, p. 46.)

"Não há nada de mais no conteúdo." Esta foi uma frase dita por Sérgio Moro na manhã desta segunda-feira. Para além do pleonasmo vicioso (se não há nada, ou o erro é grotesco – o que se imagina – ou se não há nada é porque coisa há), curioso é não lembrar, ato contínuo, do teor das conversas, mesmo sempre (ou quase sempre) emprestando valor de verdade absoluta a palavra de delatores de fatos ocorridos há mais de década.

Não se argumente, ainda, que as sentenças foram confirmadas em diversas instâncias, porque o judiciário não conhecia destes supostos fatos, que, registre-se, ainda não se sabe verdadeiros.

E quero crer, ainda, que, se tais fatos forem verdadeiros, os tribunais pátrios não vacilarão em reconhecer as nulidades, porquanto mais que evidentes, ainda que contrarie a vontade das maioria das pessoas. Afinal de contas, é fundamental que o judiciário preserve a sua função contramajoritária.

Fico me perguntando como o juiz Moro julgaria a conduta de quem orienta acusadores e como os procuradores da República atuariam diante de tais fatos, se a eles fosse dado o ônus de investigar isso.

E não me venham com o argumento utilitarista/eficientista de que isso irá anular a operação lava jato. Porque, se houver anulação da lava jato, o ônus disso tudo é de quem deu causa às eventuais nulidades da operação. Cobrem-se dos responsáveis isso.

Anônimo disse...

Sei que isso que eu vou falar agora vai desatender e desagradar a muitos. Eu sei que, na visão popular, as pessoas acham que os fins processuais justificam os meios. Mas, há limites impostos na CF e no Código de Processo Penal que PRECISAM ser respeitados.

Encerro lembrando de uma certa casa verde (sem generalismos irresponsáveis, a mesma cor que orna o cordonê da beca dos juízes federais), por coincidência, diria Machado de Assis, fazendo rememorar Simão Bacamarte - em sua magnífica obra O Alienista:

“A loucura, objeto dos meus estudos, era até agora uma ilha perdida no Oceano da razão. Começo a suspeitar que é um Continente.”

Acho que o louco devo ser eu.

Anônimo disse...

Centro do ruidoso vazamento de conversas entre o ex-juiz e ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e o procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) na operação Lava-Jato, o aplicativo de mensagens instantâneas Telegram é considerado seguro por especialistas. Mais do que o WhatsApp.

O Telegram, de uso menos difundido no Brasil, foi lançado em agosto de 2013 pelos irmãos russos Pavel e Nikolai Durov. Ambos programadores, eles também fundaram a rede social VK (Vkontakte), um concorrente do Facebook largamente utilizado no Leste Europeu.

Meses após o surgimento do Telegram, eclodiu no Brasil a Lava-Jato, em março de 2014. As investigações ganharam status de megaoperação a partir de novembro daquele ano, quando a sétima fase colocou na cadeia mais de duas dezenas dos principais empreiteiros do país. Neste momento, a ofensiva enveredou definitivamente para a apuração de crimes cometidos nos meandros políticos e eleitorais.

Anônimo disse...

E, desde o início dos trabalhos, procuradores da Lava-Jato e policiais federais usavam somente o Telegram para se comunicar entre si ou mesmo com jornalistas. Confiavam mais na ferramenta por ter a criptografia de ponta a ponta. O WhatsApp recentemente fez uma atualização para garantir este nível de privacidade, ocasião em que informou ter usado a mesma tecnologia do Telegram de criptografia.

Além do pioneirismo ao garantir o sigilo das mensagens, o Telegram oferece outros métodos de segurança, como a destruição de mensagens após determinado tempo definido pelo usuário. Os textos podem ser eliminados até em questão de segundos.

A tecnologia de criptografia do aplicativo é um dos fatores que leva o professor do Instituto de Informática da UFRGS, Jéferson Campos Nobre, a crer que a eventual ação de hackers para subtrair conteúdos de diálogos entre Moro e Dallagnol, além de outros membros da Lava-Jato, não aconteceu a partir de uma violação dos sistemas de segurança do Telegram.

— É um software bastante seguro. Para interceptar as conversas no meio do caminho, precisaria de uma chave, que é uma espécie de senha para decodificar as mensagens. Essa senha fica armazenada no telefone, é atualizada periodicamente e o próprio Telegram não tem essa chave. Se a Justiça pedir ao Telegram a íntegra dos diálogos, a resposta provavelmente será de que a companhia possui apenas o conteúdo criptografado — diz Nobre.

Anônimo disse...

A hipótese mais provável é de que a invasão tenha ocorrido nos telefones de procuradores:
— Se as mensagens fossem capturadas no meio do caminho, seria necessário ter uma chave para cada conversa. Como os diálogos ocorreram em diferentes aparelhos, até em grupos, seria necessário ter dezenas de chaves. É praticamente impossível quebrar essas senhas com o métodos computacionais de hoje. Isso reforça que a invasão deve ter ocorrido a partir de telefones. Tendo acesso a um aparelho, a pessoa pode fazer uso das ferramentas, abrir o Telegram e ver tudo, inclusive copiar e exportar.

Anônimo disse...

A invasão de dispositivos celulares pode ocorrer de diversas formas, como a partir da instalação de softwares "maliciosos", os chamados malwares. Isso pode inclusive ter ajudado hackers a descobrir a senha de desbloqueio de tela. Ainda são citados softwares instalados sem o conhecimento dos usuários que gravam tudo o que é digitado nos aplicativos.

Professor do Laboratório de Estudos sobre Imagem e Cibercultura (Labic), da Universidade Federal do Espírito Santo, Fábio Malini também não acredita em invasão do Telegram por hackers. Para ele, a causa pode ter sido algo simples: descuido dos usuários. Os fatos indicam que os procuradores e o então juiz não ativaram o modo de destruição de mensagens. Para que isso funcionasse nos grupos, por exemplo, seria necessário que todos configurassem os aparelhos com esse objetivo.

Malini indica que o Telegram permite usar o aplicativo de forma simultânea em várias plataformas, como celular, tablet, laptop e desktop. No WhatsApp, ao contrário, não é possível operar desta forma.

— O Telegram permite excelente produtividade. Você pode estar em diferentes dispositivos ao mesmo tempo. A meu ver, o que pode ter ocorrido é que eles usavam o Telegram nas suas máquinas e, em algum momento, deixaram aberto em computador de uso compartilhado. Alguém esqueceu, outra pessoa entrou no navegador para usar o seu Telegram e deu de cara com a conta de um desses envolvidos. Aí é só baixar o conteúdo. Não acredito em hackeamento de conversas privadas. É mais plausível o equívoco do usuário que usava em diversas máquinas e se perdeu sobre onde estava ativo o Telegram.

Anônimo disse...

Não é tradição dos hackers invadirem dispositivos e, depois, repassarem informações a terceiros para publicação. A característica, aponta, é de divulgações que possam promover os seus nomes e status nos meios de piratas digitais.
— A literatura do movimento hacker mostra que a ação deles é sempre direta, não de vazar para alguém. O hacker quer se exibir, mostrar a sua tag.

Anônimo disse...

Dirceu borboleta, el pavon emplumado, agente de espionagem cubano e um dos piores salafrários que a internacional socialista conseguiu adestrar. Esquerdopata é sinônimo ladrão e traidor da Pátria.

Anônimo disse...

Não duvido, tem judeu bombando em toda mídia nefasta... #LullaladrãoPreso

Anônimo disse...

ESSE GEORGE SOROS É O PATROCINADOR DE TUDO.
ELE INCLUSIVE PATROCINA ALGUNS PARTIDOS AQUI NO BRASIL E TAMBÉM EM OUTROS PAISES.
BOLSONARO E EQUIPE + EXERCITO = BRASIL = ORDEM = PROGRESSO.

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