Alimentos e transporte explicam queda bruta da inflação do IGP-M de agosto

O que mais influenciou a queda para apenas 0,05% no índice da inflação do IPC-M  (Índice Geral de Preços - Mercado, da FGV) do segundo decêndio de agosto (leia abaixo) foram gastos menores das famílias com alimentação, transportes.

Cinco das oito classes de despesas registraram taxas de variação mais baixas. A principal contribuição partiu do grupo Habitação, que passou de um avanço de 1,22% na segunda prévia de julho para aumento de 0,54% na segunda prévia de agosto, sob impacto do item tarifa de eletricidade residencial, que saiu de 5,58% para 1,51% no mesmo período. Os demais decréscimos ocorreram nos grupos Educação, Leitura e Recreação (de 1,00% para -0,46%), Transportes (de 0,26% para -0,05%), Alimentação (de -0,19% para -0,28%) e Comunicação (de 0,35% para 0,01%). As maiores influências partiram dos itens passagem aérea (de 22,91% para -20,93%), tarifa de ônibus urbano (de 1,88% para -0,11%), laticínios (de 6,14% para 0,23%) e tarifa de telefone móvel (de 0,68% para 0,04%).

Na direção oposta, as taxas foram mais elevadas nos grupos Vestuário (de -0,87% para -0,40%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,27% para 0,35%) e Despesas Diversas (de 0,15% para 0,20%). Houve contribuição dos itens roupas (de -1,02% para -0,49%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de -1,13% para 0,32%) e cigarros (de 0,10% para 0,85%).

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