José Dirceu se entregou ontem à Polícia Federal para cumprir mais de
30 anos de prisão, pena que resulta de apenas um dos processos a que responde.
Ele diz sobre a delação:
- Eu fui formado numa geração em que a delação é a perda da condição
humana.
Zé Dirceu não acha que é perda de condição humana roubar dinheiro público, corromper e ser corrompido, lavar dinheiro sujo e participar de organização criminosa, porque sua geração é de "natureza diferente". Ele se refere à condição de comunista, mas nem comunistas como Prestes foram acusados por roubo de dinheiro público, recebimento de propinas, lavagem de dinheiro, organização criminosa e desfrute pessoal de propinas milionárias.
O petista nunca foi muito diferente do que é hoje, segundo demonstra o jornalista Otávio Cabral no seu livro "Dirceu", que o editor leu e recomenda (foto ao lado).