Zé Dirceu foi líder estudantil, teria aderido à luta armada e viveu na clandestinidade. Foi libertado na troca pelo embaixador americano sequestrado e foi para Cuba. Lá teria feito curso de guerrilha e uma plástica para não ser reconhecido.
Voltou ao Brasil com outra identidade e foi morar no interior do Paraná, onde era dono de uma loja. Lá durante alguns anos, sem ser identificado, comprava e vendia.
Na clandestinidade Zé Dirceu adotou outro nome, não permitiu sequer que sua mulher soubesse quem ele era, viveu uma vida falsa, uma espécie de esquizofrenia civil. Era comerciante, comprava e vendia.
Ao ser restabelecida a democracia, ele saiu da clandestinidade.
Ele deixou a mulher, deixou o interior do Paraná, mas não deixou o ofício ao qual se dedicou lá, ou seja, seguiu fazendo o mesmo: comprava e vendia.
Ele continuou com a ideia leninista que os fins justificariam quaisquer meios. Por isso não se estranha que, com seu ar de bom moço e gestos polidos, pudesse ser capaz das maiores monstruosidades, do mensalão, da compra de votos e da corrupção desbragada.
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