Ex-governador de Mato Grosso acusa ministro Blairo Maggi de ser chefe de esquema de corrupção.

Mesmo acusado e sob fogo cruzado, respondendo a acusações grossas pela prática de corrupção, o ministro passeou na Expointer como se estivesse tudo bem. Foi há duas semanas. 

Em delação, Silval Barbosa diz que ministro da Agricultura organizou pagamentos de propina com bancos e empresas nos moldes do mensalão.

No dia 25 de agosto, os repórteres Diego Escosteguy e Aguirre Talento contaram para os leitores da revista Época o que aconteceu. Leia toda a reportagem:

Sentado em uma confortável poltrona de couro de seu amplo gabinete, na qual costumava conversar à vontade com seus visitantes, o então governador de Mato Grosso Silval Barbosa, do PMDB, recebia um velho conhecido no início do ano de 2011 – o senador recém-eleito Blairo Maggi, hoje exercendo o cargo de ministro da Agricultura do governo de Michel Temer. A cena é descrita na delação premiada de Silval, à qual ÉPOCA teve acesso com exclusividade. Segundo Silval, Maggi estava sendo achacado devido a uma das pendências financeiras de sua gestão à frente do governo do estado. Silval Barbosa escutava com atenção o relato. Segundo ele, Blairo, sentado no sofá em frente, aparentava nervosismo. De acordo com a delação de Silval, empresários eram beneficiados irregularmente para gerar propina cobrada por autoridades públicas de diversos escalões – a regra do jogo. Silval, segundo disse ao Ministério Público, concordou em criar uma manobra para gerar desvio de recursos públicos que seriam usados para quitar a pendência financeira de Blairo Maggi junto ao empresário Júnior Mendonça, que cobrava R$ 17 milhões repassados ilicitamente para abastecer as campanhas políticas do grupo.

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Um comentário:

Mordaz disse...

Um PMDB, um bandido!

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