Artigo, Tito Guarniere - De pescadores e de pesca

O Brasil, apesar de um litoral de mais de 8 mil quilômetros, das extensas lagoas e grandes rios, apresenta um desempenho pífio na produção de pescado. Na América Latina, ficamos muito atrás da produção pesqueira de países bem menores, como o Chile e o Peru. Devemos estar na 20ª. ou 22ª. posição na lista dos produtores mundiais. Não dá para indicar a posição exata, porque as estatísticas do setor são velhas e precárias. A Secretaria de Pesca e Aquicultura (ex-Ministério) vem se ocupando do assunto há anos, mas também não sabe informar, alegando que o cálculo da produção brasileira ainda está em fase de “estruturação”.

Há indicações de um crescimento razoável ao longo da última década. Porém, nada autoriza prever para breve uma produção compatível com os nossos vastos recursos na costa marítima, nos rios, lagos e açudes. Os governantes instalados na Secretaria da Pesca, entretanto, prometem uma mudança no quadro medíocre, em lugar incerto do futuro.

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6 comentários:

Anônimo disse...

Não sou ecologista, já pesquei bastante, mas acho que deveria haver um período de uns 3 anos sem pescar em lugar nenhum do planeta para deixar estes ecossistemas se recuperarem.

Anônimo disse...

Concordo plenamente.

Anônimo disse...

No Brasil tudo é uma vergonha, criaram um Ministério da Pesca para acomodar a base de sustentação de um desgoverno, o ministro disse que nunca tinha colocado uma minhoca no anzollO Brasil com uma imensidão de água doce não tem uma politica pública de peso na produção de pescado na região do cCentro Oeste e no Norte do país, locais privilegiados para uma industrialização de pescado.Outro dia comprei Polaca do Alasca no Carrefur por 11,00 o kg, não poderia ser um dos maravilhosos peixes de água doce dessas regioes?

Anônimo disse...

Mas temos milhões de pescadores recebendo a grana do defeso.

Anônimo disse...

Eu também

Anônimo disse...

Fazer uma criação de peixes não é muito difícil. Impossivel é fazer a venda
legal dos peixes, que dependem de fiscalizações do governo federal,estadual
e principalmente municipais, inexistentes. A regra do governo é:PODE CRIAR,
MAIS NÃO PODE VENDER! Não pode vender porque o governo não tem interesse
algum em fazer a piscicultura progredir. Este comportamento do governo não é novo, vem de longe. Por exemplo, a produção de soja no centro do Brasil
começou só por conta e risco de particulares, sem financiamento algum do Banco do Brasil. Quando o governo viu que o soja DAVA MUITO DINHEIRO, brilharam sifras nos olhos gulosos do governo que então resolveu "INCENTIVAR" a produção, posar de "PAI DA CRIANÇA" por mero acaso, sem "INTERESSE ALGUM".
Este é o caminho da piscicultura, onde só na metade sul do Rio Grande tem
milhares de açudes usados só para o cultivo do arroz e água para os animais.
Isso sem falar nas criações de peixes em gaiolas que poderiam ser feitas aos
milhares nesta infinidade de rios do Estado, onde os pescadores são meros
predadores, ao passo que poderiam ser um setor muito ativo da economia e não
meros sobreviventes.
Mais aí já é querer demais de um governo que não consegue nem fazer o feijão
com arroz, quanto mais criar alguma coisa útil.
A prioridade dele é só ARRECADAR, ARRECADAR e ARRECADAR, costume conhecido
como "MÃO-DE-PADRE" ensinado em infindáveis meditações exigidas dos seminaristas.
O Rio Grande não precisa de seminaristas, precisa é de homens com idéias e
soluções para ontem.

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