Uma das principais sinalizações de que o
Estado Islâmico (EI) tentava conquistar seguidores no Brasil foi a criação, no
fim de maio, de um canal em português na rede social Telegram. O canal seguia os
moldes do já existente Nashir Channel, que veicula propaganda extremista na
plataforma.
Mais recentemente, foi criado outro canal no Telegram,
com o nome Ansar al-Khilafah Brazil, que declarou lealdade ao Estado Islâmico e
ao seu líder, Abu Bakr al-Baghdadi. Foi a primeira vez que um grupo no Brasil e
na América do Sul anunciou explicitamente sua filiação à organização sunita. A
notícia foi veiculada na segunda-feira pela agência norte-americana de
contraterrorismo site Intelligence Group.
Foram compartilhados no Telegram manuais e sugestões de
métodos para se cometer atentados durante os Jogos Olímpicos. Entre as táticas
citadas, há sequestros, envenenamento, uso de drones, acidentes de carro,
esfaqueamento e veiculação de falsas ameaças. Uma lista com 17 itens circulou
com explicações de como proceder em cada um dos métodos.
Os alvos principais são as delegações e turistas de
Estados Unidos, Reino Unido, França e Israel. O "manual" também
orienta a envenenar alimentos e bebidas de bares e restaurantes, atacar
partidas de seleções de países considerados "inimigos" (os que
integram a coalizão internacional contra o Estado Islâmico) e disparar
explosivos com drones.
Alguns perfis já vinham sendo monitorados por organizações, inclusive pela
Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que identificou um recrutador do
Estado Islâmico no Brasil sob o nome de Ismail Abdul Jabbar al-Brazili,
apelidado de "O Brasileiro". No último dia 11, um fórum online cujas conversas foram
monitoradas pelos hackers do Binary Sec tentava ter notícias de al-Brazili.
Foram publicadas mensagens em um grupo pedindo ajuda para localizar o
recrutador do EI. Os hackers também localizaram mensagens trocadas entre os
dias 17 e 18 de junho que exibiam fotos de uma AK-47 publicadas por um usuário
apelidado de "Wolf", o qual se referia aos Jogos do Rio de Janeiro.
Em outro post, um norte-americano se dizia fabricante de armas para o Estado
Islâmico no Brasil.
Até a operação da PF, a única ameaça concreta que ficou
conhecida mundialmente contra o país foi a mensagem publicada por Maxime
Hauchard, um dos líderes do Estado Islâmico, logo após os atentados de 13 de
novembro, em Paris. “Brasil, vocês são o próximo alvo”, escreveu o jihadista na
ocasião.
3 comentários:
Minha crítica ao sr. ministro. Esses ítens que os terroristas elencaram nós vivenciamos no dia a dia, e nada é feito.
Comida envenenada. O que é o leite e o queijo podre, cheio de venenos que o MP está desbaratando quadrilhas. O que são os ônibus incendiados nas mais diversas capitais brasileiras. O que são as brigas de torcidas com armas de fogo. O que são as chacinas feitas por grupos de traficantes. O que são os drones utilizados pelos traficantes. O que são as armas de guerra em uso pela criminalidade ( não é somente foto ).
Ora! O ministro conseguiu o holofote para as olimpiadas.
Enquanto que o povo, esse que está num estado de terror, que se dane.
Na terra de 60 e 70 era 0 Estado Comunista que financiava o terrorismo no mundo todo e inspirava lobos solitários. Lula deu proteção especial para um deles condenado no seu país, Cesare Battisti. No Brasil tivemos vários grupos de terroristas tentando implanta a nova religião liberticida. Só quem vive pode saber o que era o terror da época.
LUCIANAS E MANOELAS TERÃO QUE MORDER A LINGUA E MUDAR DISCURSO
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