O presidente-em-espera Michel Temer executou um trabalho
eficiente e tradicional para selecionar seu ministério: soltou balões para
vê-los abatidos ou não.
Negou o modo petista de arcar com o desgaste após o fato.
Para medir humores, calibrou sondagens com vazamentos visando o trabalho de
triagem que a Casa Civil nunca fez direito para o Planalto sob o PT.
O "mix" econômico representado por Meirelles, o
duo Jucá-Moreira e Serra é, no papel, adequado para lidar com a frente central
da crise.
Contra o arranjo, há fatos conhecidos. O senador Jucá na
mira da Lava Jato é o mais grave, mas não menos obstrutivo do que acomodar as
pretensões de Meirelles e de Serra.
A ideia do Itamaraty mercador (não confundir com mascate)
não é nova, mas com Serra no timão ganha ares de missão, apesar dos muxoxos da
hierarquia que antecipa um FHC-1992, apenas esquentando cadeira.
(...)
Entre um fim e um começo incertos, o Brasil vive dias
surreais.
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Um comentário:
Bom mesmo é o governo dilma, com seus onze milhões de desempregados, cento e tantos bilhões de rombos nas contas publicas, a petrobrás virando zumbí, completamente quebrada e respondendo processos de indenização no exterior, bndes e sua caixa preta de empréstimos a paises de qualidade duvidosa a juros subsidiados pelo contribuinte nacional, tudo sob sigilo, fundos de pensão assaltados (a conta virá pro contribuinte), obras paradas, educação abandonada, segurança largada, infraestrutura em estado de caos, etc e etc.e ainda produzindo gastos como reajuste de funcionários do judiciário, do bolsa-familia,e gastos durante o período em que ficará na mediocridade total.
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