CLIQUE AQUI para ler, também, "Nova maioria para uma nova agenda", Murillo Aragão. Estadão.
Se Dante Alighieri fosse um cronista da realidade brasileira diria que o Brasil chegou ao último círculo do inferno.
Se Dante Alighieri fosse um cronista da realidade brasileira diria que o Brasil chegou ao último círculo do inferno.
Eu, que conheço a realidade brasileira melhor do que ele,
temo que seja possível afundar ainda mais.
É o que insinua, por exemplo, a pesquisa do Datafolha
sobre a posição dos deputados a respeito do impeachment : hoje por
hoje, não há número suficiente nem para aprovar o afastamento de Dilma Rousseff
nem para barrá-lo.
Se essa situação se mantiver na hora da votação em
plenário, ficaríamos assim: a oposição sem força para derrubar o governo, por
sua vez sem força para governar, em minoria no Congresso e na sociedade.
Por si só, já seria o penúltimo círculo do inferno, mas
há que se acrescentar o panorama socioeconômico, caracterizado pelo que o
banqueiro Roberto Setúbal define, adequadamente, como a maior recessão em um
século e suas inescapáveis consequências (aumento do desemprego e da pobreza).
Desceríamos pois um degrau no inferno.
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Um comentário:
A política brasileira parece um grande confronto Palmeiras X Corinthians, irracional, com suas torcidas ensandecidas se preparando para o confronto final dia 17, o seu encontro no "High Noon", um "matar ou morrer" com hora marcada. Aparenta haver um gigantesco processo de lavagem cerebral em marcha, na mídia total, unanimada, objetivando desfazer o resultado das últimas eleições presidenciais. Mesmo com o risco de desencadear um incêndio social, em tempos de uma "seca" recessiva na Economia.
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