Análise, Paulo Rabello de Castro - O governo protela as medidas de ajuste fiscal

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Dívida/PIB de 82%, Correio Braziliense de hoje.

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jornal Valor de hoje. 

Findo o Carnaval, quando o mercado ainda imaginava ouvir de Brasília alguma medida de contenção da despesa pública, eis que a presidente surpreendeu os mais crentes ao anunciar novo adiamento de qualquer ação concreta na seara dos gastos. Medidas teriam ficado “para março”. O governo afirma querer estudar melhor um “regime de bandas” para o chamado superávit primário, que consistiria em pedir ao Congresso aprovação antecipada para fazer menos economia fiscal (ou até incorrer em algum déficit primário, ou seja, nenhuma economia para pagar juros) caso a arrecadação não se comporte conforme uma expectativa preestabelecida. O ministro anterior, Joaquim Levy, se insurgia contra esta proposta, então vinda da área do “planejamento” no ano passado, por considerar um mau recado ao mercado a tal banda flexível para uma meta fiscal tão relevante. No momento, a meta do superávit está fixada na LDO de 2016 em apenas 0,5% do PIB (R$30 bilhões), para fazer frente a um gasto estimado com juros em torno de R$530 bilhões. A diferença entre a economia prevista e a necessidade de recursos para cobrir os juros de 2016 é um oceano..  Dai as previsões do mercado de que a dívida bruta seguirá crescendo explosivamente na direção de 80% do PIB. Juros não pagos com economia viram mais dívida.

O regime de bandas não faz sentido quando o déficit nominal é brutal (cerca de 10% do PIB) com juros cavalares a serem pagos.

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4 comentários:

Anônimo disse...

tem uma linha que quando o governo aumenta os impostas encostando nela....ai desaba a arrecadação...acho que eles já chegaram nela.(acho que é linha de laufer).

Anônimo disse...

Arrocho num momento de crise é só pra afundar mais a economia. Tem mais é que gastar todo o dinheiro mesmo pra estimular o crescimento econômico.

Anônimo disse...

Agora entendo detalhadamente como essa "demônha" conseguiu quebrar sua lojinha de 1,99. Ella não tem noção mínima de administração, de empreendimento e de responsabilidade fiscal.

Anônimo disse...

Levou à falência uma lojinha de 1,99, com essa competência levar o país ao buraco.

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