Publicitário João Santana pode ter recebido dinheiro do petrolão no exterior

Ao centro, João. A foto é de Roberto Stuckert.

A revista Veja deste final de semana revela que carta assinada pela mulher e sócia do marqueteiro petista, agora em poder da PF, foi endereçada a um dos operadores do esquema criminoso indicando contas na Inglaterra e nos Estados Unidos.

A reportagem é de Rodrigo Rangel.

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Um empreiteiro do primeiro time está diante de um advogado de sua empresa e, pensando alto, reclama da atitude da presidente Dilma Rousseff, que, na visão dele, estava pouco se lixando para a sorte dos empresários pegos na Operação Lava-Jato. Diz ele: "A Dilma fica posando de virtuosa como se não tivesse nada com o que está acontecendo. Ela declarou pouco mais de 300 milhões de gastos de campanha, e nós demos para ela quase 1 bilhão. Como ela pensa que o restante do dinheiro foi parar na campanha?". Esse desabafo reflete uma situação de fato e, além de ser uma confissão de crime, descreve com exatidão o sentimento comum entre muitos dos maiores doadores do PT na campanha presidencial de 2014. Eles deram dinheiro contabilizado, devidamente registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas também fizeram contribuições clandestinas das mais diversas maneiras usando suas poderosas estruturas empresariais.

Outro empreiteiro avança mais: "Essas doações foram feitas a partir da contratação de consultorias indicadas pelos políticos ou por meio de pagamentos a publicitários diretamente no exterior". A Polícia Federal já encontrou evidências dessas operações casadas em que empresas são agraciadas com obras e financiamentos públicos generosos e, em troca, contratam aqui ou no exterior "consultorias" ou agências de publicidade às quais devolvem parte do butim. Um exemplo dessa triangulação criminosa está sendo investigado em um inquérito sigiloso que tramita em Curitiba e tem como personagem principal o marqueteiro João Santana, artífice das campanhas eleitorais do ex-presidente Lula e da presidente Dilma.

A história começa nas primeiras horas da manhã do dia 5 de fevereiro do ano passado, quando uma equipe de policiais federais bateu na porta do engenheiro Zwi Skornicki, em um condomínio da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Os agentes estavam atrás de computadores e documentos. As buscas eram parte da nona fase da Operacão Lava-Jato, batizada de My Way. Estavam na mira dos policiais onze operadores do petrolão que haviam sido denunciados por Pedro Barusco, ex-gerente da Petrobras.

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8 comentários:

Anônimo disse...

Este João Santana não deve nada à propaganda amoral feita por Goebbels durante o nazismo, é a cara de um , o focinho do outro. Goebbels teve um fim nem um pouco agradável, deixaremos Santana usufruir impunemente pela colaboração regiamente paga com pixulecos por este governo corruPTo?

Paulo Helmich disse...

Desde que Duda CONFESSOU e o STF não puniu Lula e o PT, isso deixou de ser crime!!!

Anônimo disse...

Esqueci o nome daquele publicitário, das campanhas do 9dedos51, que foi pego no mensalão. Ele disse que recebeu mais de dez milhões no exterior por conta das dívidas de campanha. Acabou não dando nada. Esse joão Santana é outro tramposo. Tem o rabo preso de mta gente. O japonês da federal não vai conseguir se virar nos trinta prá atender tanto ladrão.

Anônimo disse...

Agora, eleger uma imbecil presidente, o car deve ser muito bom mesmo !
Ah, me esqueci dos bovinos ...

Justiniano disse...

Começaram a encontrar o fio da meada, das contas suíças com dinheiro do petrolão, que irrigaram a campanha da Dilma e as contas de João Santana.

Em todos os comícios no país chegavam malas de dinheiro (não contabilizado é claro) no avião da presidência para distribuir na campanha. No Paraná foram mais de 10 milhões que foram para a campanha dos partido aliados (camionetes, camisetas e bandeiras), entregues no aeroporto de Curitiba. Quem participou da campanha sabe que isso é verdade.

Anônimo disse...

Você está se referindo ao nizan guanaes, anônimo das 13:46? Esse "marqueteiro recebeu em dólares, em um paraíso fiscal, sob a orientação da ORCRIM.
O edinho silva, que tem até cara de bandido, tem muito a explicar sobre essa "campanha", ou melhor, roubalheira doada pelo empreiteiros.

Anônimo disse...

Tudo igual ao mensalão. Eles tinham a mais absoluta certeza de impunidade.

Anônimo disse...

como esta difícil para o juís MORO.

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