O Estado contraiu R$ 9,7 bilhões, já pagou mais de R$ 21
bilhões e ainda deve R$ 49,3 bilhões. Ao longo de 16 anos, o Rio Grande pagou
mais do que o dobro do débito inicial e, mesmo assim, a dívida aumentou cinco
vezes.
O deputado Jerônimo Goergen (PP-RS) resolveu apropriar-se de uma velha tese e consigna da esquerda, inclusive PT e PCdoB, e por isto acaba de encaminhar proposta ao TCU
e à CFT, onde Levy falará sobre o bloqueio das contas do governo gaúcho na semana que vem. -
O deputado Jerônimo Goergen (PP-RS) formalizou nesta
sexta-feira o pedido de auditoria na dívida do Rio Grande do Sul com o
governo federal. O parlamentar decidiu trabalhar em duas frentes. Primeiro,
encaminhou ofício ao presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo
Cedraz, no qual solicita a análise do contrato firmado entre as duas partes.
Jerônimo fez solicitação idêntica à Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da
Câmara dos Deputados, onde o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, é aguardado na
próxima terça-feira (1) para falar sobre o bloqueio das contas do governo
gaúcho.
Nos dois encaminhamentos, Jerônimo argumenta que o Rio
Grande do Sul enfrenta um quadro de caos nas finanças públicas, que vem
comprometendo o atendimento básico da população. “Quando uma empresa não
consegue mais honrar seus compromissos, ela decreta falência, pede recuperação
judicial. No caso de um ente público, precisamos achar uma forma legal que
garanta a saúde, educação, segurança e os salários dos servidores públicos”,
justificou. Para Jerônimo, a auditoria vai revelar o montante exato de quanto
já foi pago e o que ainda falta para quitar. “A União também deve ao Estado. Ou
seja, são credores mútuos. Não é somente um lado que pode aplicar sanções.
Estamos falando de uma situação dramática, agravada com uma das maiores crises
econômicas da nossa história”, completou o parlamentar.
A grave situação financeira levou o governo gaúcho a
parcelar os salários dos servidores e encaminhar um pacote de aumento do ICMS à
Assembleia Legislativa. O governador José Ivo Sartori já confirmou que o Rio
Grande do Sul vai atrasar novamente o pagamento da parcela da dívida para
honrar o pagamento dos salários de agosto do funcionalismo público. O governo
do Estado protocolou ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar barrar
um novo bloqueio das contas por parte da União e a suspensão dos repasses
federais. Segundo Sartori, a medida tem caráter “humanitário”.
13 comentários:
“Quando uma empresa não consegue mais honrar seus compromissos, ela decreta falência, pede recuperação judicial. No caso de um ente público, precisamos achar uma forma legal que garanta a saúde, educação, segurança e os salários dos servidores públicos”
Perfeito, acaba nas entrelinhas pedindo intervenção federal ante a falta de plano e capacidade da atual gestão do estado.
Na mesma linha de Padilha.
a gauchada esta cada vez mais parecida com os gregos,querem que a divida seja reduzida na marra.
Com tudo que esta acontecendo o governo federal poderá até adiar ou reduzir a parcela da dívida, mas deve encaminhar um "fiscalizador" e equipe para acompanhar a crise estadual.
É o que tudo indica. E provavelmente é a opinião de Padilha, pela palavras ditas por ele.
Caráter humanitário acho que não cola.
Caráter humanitário seria ele ter pago os salários menores integrais e o legislativo e o judiciário em parcelas.
Isso sim seria caráter humanitário, agora o contrário não.
Tiro no pé novamente. Deste o inicio errado.
TUDO ERRADO DESDE O COMEÇO.
PARECE AQUELE EMPRESÁRIO QUE SUGA TODO DINHEIRO DA EMPRESA E DEPOIS QUER FINANCIAMENTOS E OUTRAS COISITAS PARA PAGAR EMPREGADOS ALEGANDO E APELANDO PARA A HUMANIDADE.
NÃO É ASSIM QUE FUNCIONA, JÁ FOI.
O Rio Grande do Sul já pagou 5 vezes o lavor da dívida e ela só continua crescendo! Calote já!
Pra ti ver a m... de contrato que o tão admirado pelos liberais Antonio Britto assinou com o não menos admirado pelos mesmos liberais Pedro Malan.
Independentemente dos detalhes, parece que finalmente apareceu aí um "GAÚCHO" que de há muito andava sumido por estes pagos. Dos petralhas e assemelhados (o PMDB de Sartori em quem votei e acredito em seu trabalho, tem parte também entre os assemelhados, pela presença de vários "traíras fisiologistas”, a exemplo de ................... (os demais comentaristas, completem, por favor, os nomes no espaço anterior) ligados em seus interesses pessoais e nem aí pelo Rio Grande e por sua gente..., que dirá por sua tradição...) e de quem não se deve esperar nada, só a entrega de um estado quebrado ou falido para o novo governante e a "mendicância, de joelhos" a um Joaquim Levy da vida.
Fora destes, não estou interessado em partido, mas no hino do Rio Grande:
“” Mas não basta pra ser livre; Ser forte aguerrido e bravo; Povo que não tem virtude; Acaba por ser escravo.””
Portanto, Rio Grande, precisamos nos respeitar e mostrar porque temos que ser respeitados.
O Governador eleito precisa deixar o discurso de “ não é de nossa índole procurar culpados” e “abrir o bocão” para que os Gaúchos conheçam a responsabilidade do “gauchoca” tarso, para que o mesmo se recolha a sua insignificância e pare de palpitar por aqui; de preferência que não apareça pelo Rio Grande, nem mesmo a passeio. Fique no Rio de Janeiro... vá para Paris, Cuba, Venezuela, Bolívia, quem sabe Coréia do Norte e outros países socialistas irmãos, pois o mal que fez ao Estado, é alguma coisa surreal.
Parabéns Jerônimo Goergen, por suas iniciativas.
Faço todos os considerandos aos argumentos do deputado e mais Etc e Tal. Mas as perguntas que não querem calar:" O deputado ainda não foi preso? Ainda não devolveu o dinheiro sujo da "Lava Jato" utilizado em sua campanha? Até quando vamos ficar com esta cantilena?
interessante como ninguém envolve os verdadeiros responsáveis pela situação presente que chegou o estado,o eleitor gaúcho,que a 50 anos vem elegendo governos populistas,demagogos e gastadores,e ainda tem a cara de pau de culpar o liberalismos que nem sabem o que é.
merecem mesmo mais impostos na cola,ate não aquentarem mais e pedir pinico.
etah gauchada , a mais politizada do Brasil.
https://rsurgente.wordpress.com/2015/08/28/acordo-da-divida-em-1998-foi-lesivo-ao-rio-grande-do-sul-dizem-auditores/
"O Estado contraiu R$ 9,7 bilhões, já pagou mais de R$ 21 bilhões e ainda deve R$ 49,3 bilhões. Ao longo de 16 anos, o Rio Grande pagou mais do que o dobro do débito inicial e, mesmo assim, a dívida aumentou cinco vezes. "
Acho que o "buraco da bala" foi bem demonstrado no texto acima. Independente da culpa, todos (inclusive a mídia) deveriam unir esforços e lutar para modificar esta situação. Qualquer outra solução será meramente paliativa e mais uma vez transferindo o ônus para o cidadão (+impostos).
o que ninguém fala é que 9,7 bilhões em 1997 corrigidos pela SELIC dá R$ 134,56 bilhões em 2015....
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