A fila de desempregados está aumentando no país. A maior procura por trabalho e a menor abertura de novas vagas fizeram a taxa de desocupação subir para 8,3% no segundo trimestre de 2015, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É maior taxa da série histórica, que teve inicio em 2012. No primeiro trimestre deste ano, o índice foi de 7,9%. Já no segundo trimestre de 2014, a taxa foi de 6,8%.
Em um ano até o segundo trimestre de 2015, 1,587 milhão de brasileiros saíram em busca de um trabalho sem encontrá-lo, aponta a pesquisa. O contingente representa um aumento de 23,5% na população desocupada em relação ao período de abril a junho de 2014. Com isso, o número de desempregados no país já chega a 8,354 milhões o maior número já observado na série, iniciada em 2012. Na comparação com os primeiros três meses do ano, a população desocupada cresceu 5,3%, o que significa 421 mil pessoas a mais atrás de emprego.
Não que o País não tenha gerado vagas. No segundo trimestre, a população ocupada cresceu 0,2% em relação ao período de janeiro a março, uma abertura de 188 mil novos postos. Em relação ao segundo trimestre de 2014, o avanço foi de 0,2%, ou 159 mil vagas criadas.
Um comentário:
Lembrando que desempregado é a pessoa que efetivamente está desempregada e procurando emprego nos últimos seis meses.
Portanto, pessoas que não trabalham e que não estejam procurando emprego, não entram na estatística.
Desconheço como são identificados os que procuram emprego, mas com certeza não abrange todos que estão em busca de emprego ou de que já desistiram de procurá-lo.
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