Melo manda cortar o ponto dos grevistas, mas cede na pauta de reivindicações. Esta tarde, municiparios de Porto Alegre poderão acabar com a greve.

Em greve desde quarta-feira da semana passada, os municipários de Porto Alegre agendaram assembléia para o início desta tarde, quando discutirão se aceitarão ou não as propostas da prefeitura, mas avisaram que o caldo entornou esta manhã quando o prefeito em exercício, Sebastião Melo, anunciou que a Folha de maio já rodou e inclui os descontos dos dias de paralisação.

A reivindicação básica dos municiparios é um aumento de 20%, mas a prefeitura endureceu a informou que não passará dos 8,7%, ainda assim em dois pagamentos. 

Eis os principais pontos prometidos pela prefeitura:

— 30 dias para encaminhar o novo projeto de lei que trata do efeito cascata (pagamentos irregulares sobre o total dos salários, e não só sobre o básico, feitos desde 1998, questão que está na Justiça) sobre os salários dos municipários
— Primeira parcela do reajuste de 8,17% poderá ser de 3,5%, e datas das demais parcelas poderiam ser negociadas
— Progressões na carreira: abertura de uma agenda para debater os atrasos, mas que não poderão ser pagos ainda em 2015

— Negociar possibilidade de plano de saúde ser ampliado a dependentes dos funcionários que ganham menos

9 comentários:

Anônimo disse...

É fácil fazer greve sem ter os dias descontados. Está cheio de gente que aproveita e vai viajar!

Marcos Paulo disse...

Faz concurso e passa, depois de ver o que realmente esse prefeitinho de 5ª está fazendo com os municipários e com a cidade, terá algum moral para comentar.

Anônimo disse...

ENQUANTO ISSO NA INICIATIVA PRIVADA, DEMISSÕES E REDUÇÃO DE SALÁRIOS.

ATÉ QUANDO A INICIATIVA PRIVADA VAI BANCAR ESTA ORGIA DO SERVIÇO PUBLICO...

Antonio.....

Anônimo disse...

A COISA TÁ PÉSSIMA. hoje em dia quem se apossa de um cargo públicO governa como um ditadorzinho. Os Prefeitos, principalmente se apossam das verbas municipais, gastam como querem ou se aproveitam que não existe prestação de contas, quando não usam as Prefeituras como trampolim, se apossam e somem com o dinheiro dos contribuintes. JAMAIS VÃO PARA A CADEIA. CADA GESTÃO É FEITO UM ESQUEMA DE DESVIO DE VERBAS DO SUS OU DE OUTRA PASTA PARA FINANCIAR A ELEIÇÃO DO ATUAL PREFEITO E DO SEU SUCESSOR. É visto como um trampolim para o Governo do Estado. O atual prefeito já desfila como o provável novo Governador. Um pé de chinelo que não tinha onde cair morto. O Vice já tem postura de dono da Cidade. Um vereadorzinho de merda. E Além de não pagar o que seus funcionários merecem, ainda jogam com a população, como se os funcionários quisessem o MAL para a Cidade à que dedicaram todos os seus esforços e toda a sua vida, enquanto o prefeito e o vice são politicos de passagem, reizinhos por apenas quatro anos, achacadores que não merecem o minimo respeito nem possuem a minima dignidade para o cargo...

Anônimo disse...

Em Novo Hamburgo prefeito também "manda" cortar ponto.

Só não corta o secretário, que é realmente que servidores querem.

Anônimo disse...

Para a Fazenda e Câmara tem dinheiro, para os outros 3 parcelas com o final do pagamento em março/2016, num claro estelionato monetário, pois até lá a inflação comeu.
Quem é de fora, tem FGTS e seguro-desemprego a receber, caso seja demitido, é fácil criticar.
Brabo é trabalhar mais de 35 anos em cargo administrativo, ter curso superior e receber menos de 5 salários-mínimos.
Quem ganha bem e no mole no Serviço Público é a cecezada, não se enganem.

Anônimo disse...

Fortunati não se elege nem síndico do edifício onde mora. Porto Alegre está em ruínas: obras intermináveis, lixo por todo lado, mendigos, trânsito caótico, transporte público péssimo, corrupção (procempa, juventude, smed, fazenda).
Melo é uma piada. Arrogante, incompetente e cheio de CCs em seu gabinete.

Acorda Porto Alegre!!!

Unknown disse...

Não adianta reclamar. A grande maioria da população é formada de cidadãos de segunda classe (os que não são "servidos" públicos).
Nós, cidadãos de segunda classe, os verdadeiros servidores públicos, estamos aí para servir a primeira classe e disso nós não escapamos.
Por que pagamos os impostos mais altos de mundo SEM RETORNO? Porque temos que sustentar a nobreza brasileira.
Não adianta chorar sobre leite derramado. O mal já está feito e não existe maneira de desfazer este nó.

Marco Belotto disse...

A Greve deve ser um direito, assim como é certo descontar os dias que não foram produtivos, que aliás e muito comum no serviço publico.

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