Artigo, Gustavo Schifino, presidente da CDL Porto Alegre - Empreendedor na cruz.

O primeiro tributo nasceu há priscas eras. Um pequeno grupo de empresários que precisava cuidar de seus empreendimentos de sol a sol, afastando suas plantações de todos os males, se reuniu e contratou seu José e dona Maria, para que ele, hábil com o machado, abrisse caminho e defendesse a pequena vila, e ela, conhecedora das ervas e costumes, proveria saúde e ensinamento às famílias. O justo provento de Maria e José, dividido entre os produtores, foi o primeiro imposto.

Passados centenas de anos, continuamos precisando de “Josés” e “Marias”. Por pura evolução quantitativa, os empreendedores, passaram a eleger uma pessoa, responsável por todas as contratações necessárias. Surgiu então o Sr. Governo.

O problema é que o Sr. Governo, na maioria dos casos, esqueceu da sua razão de existir, que é administrar com excelência os recursos para termos mais produção, a fim  de gerar mais qualidade de vida. O pior foi que ele gostou do cargo e decidiu eternizar-se, ampliando a retirada de quem produz e distribuindo, de forma pouco eficaz, mas que garante o apoio da parte que recebe, e de toda sua máquina, sempre ávida em arrecadar e ampliar seus domínios.

 A busca do equilíbrio é crucial. Se apenas quem produz definisse os caminhos do Governo, também não seria bom. A história demonstrou isso. É importante ajudarmos quem precisa, mas nunca, em hipótese nenhuma, acabar com o interesse de quem produz.

O Governo deve, sim, existir. O que questiono é o seu tamanho, pois toda a inoperância pública, seja por boa ou má-fé, onera quem produz, ampliando o saque da sociedade produtiva, que de forma geral está esgotada, emocionalmente e financeiramente.

A verdade é que a maioria dos empreendedores, em especial, os pequenos, hoje venderia suas posições apenas para retirar a cruz de suas costas. E fecham suas portas a cada dia. O peso tributário está insuportável, incrementado com o requinte da criminalização em um oceano sem fim de regras, taxas e tributos. Inverteu-se completamente o sentido do melhor viver. Ou retiramos o empreendedor da cruz ou acabaremos todos lá.


3 comentários:

Anônimo disse...

É muito fácil matar esse monstro chamado governo. Basta não pagar impostos durante alguns meses... Uma vez morto o dito, constroe-se outro mais magro, ágil e que trabalhe em prol da sociedade.

Anônimo disse...

tadinho dos empresários.

Anônimo disse...

Empreender aqui no Brasil é ser herói.

Veja o anonimo das 16:38, quer que os outros trabalhem pra ele viva muito bem. Mas, nem tanto para que o tirem a mama.

Este exemplo de anonimo, não quer grande empresários, ricos, com muitos recursos financeiros, para não financiem o termino das mamatas, os "direitos adquiridos".

Quanto mais e maior o empreendedorismo menos estado, logo, não serve as classes que querem deter os "status quo"!




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