Engenheiro da Petrobrás cita represália após cancelar licitação acima do preço

O repórter Mateus Coutinho, "O Estado de S. Paulo" desta segunda-feira, informa que em depoimento à Polícia Federal em um dos inquéritos da Lava Jato, o engenheiro eletricista da Petrobrás, Luiz Antônio Kalil Horta relatou que era pressionado por subordinados do ex-gerente de Serviços da estatal Pedro Barusco, que admitiu ter recebido US$ 97 milhões em propinas na estatal, a negociar licitações muito acima do valor estipulado e que chegou a ser deslocado da comissão de licitações da Refinaria de Paulínia (Replan), no interior de São Paulo, após cancelar certames com preço maior que o previsto.
Leia toda a reportagem - 

Segundo o engenheiro, em uma licitação para ampliação da casa de força da refinaria, em 2007, o menor lance dado pelas empresas convidadas para o certame foi de R$ 919 milhões, muito acima da previsão inicial de R$ 506 milhões estimados pela área técnica da Petrobrás, o que motivou o cancelamento da licitação na época. Ao mencionar que iria adotar essa medida, contudo, ele disse que foi procurado pelo funcionário do Serviço de Engenharia da estatal (Segen, que faz as estimativas de preços das licitações da Petrobrás) Fernando de Almeida Biato, e pelo seu chefe direto na refinaria, Jairo Luiz Bonet.

CLIQUE AQUI para ler tudo. 
"Obras de R$ 31 bi geraram propina ao PT, diz delator", também do jornal Estadão de hoje. CLIQUE AQUI para ler.
"Barursco envolve a Rolls Royce na corrupção da Petrobrás", do jornal O Globo de hoje. CLIQUE AQUI para ler. 

3 comentários:

Anônimo disse...

Políbio, trabalho em área técnica e conheço um ex-funcionário da Petrobrás que tinha um cargo importante e participava de licitações. Moral da história, em 2007 teve sérios atritos com seus chefes porque não aceitava seus claros direcionamentos para certas empresas que tinham preços bem maiores e fora dos parâmetros que haviam sido estabelecidos internamente em 1999 para maior lisura nas compras. Resultado, foi pressionado, sofreu um estranho sequestro por dois dias, fez 2 denúncias na PF e também no MP das quais nada de concreto ocorreu, acabou se aposentando precocemente da Petrobrás, a Peroba como eles internamente chamam ,com 32 anos de competentes trabalhos prestados e claramente com medo de represálias. Certamente os que o substituíram somente estão incompetente e criminosamente prestando serviços à moda Renato Duque!

Anônimo disse...

ACREDITO QUE O SILENCIO DOS FUNCIONÁRIOS DA PETROBRÁS,QUE ,DEVIDO AOS ABSURDOS TESTEMUNHADOS PELOS MESMOS, NÃO SE MANIFESTAM POR SALVAR SUA EMPRESA,SE DEVA PRINCIPALMENTE AO MEDO DE REPRESÁLIA QUE DEVE ESTAR PREDOMINANDO ENTRE ELES.ISTO DEVE SER MAIS EVIDENTE AINDA NOS SETORES DE ENGENHARIA LOCADOS DENTRO DAS REFINARIAS,ONDE OS ACRÉSCIMOS FINANCEIROS E OS ACEITES TÉCNICOS ERAM APROVADOS

Anônimo disse...

Foi a mesma coisa o que aconteceu com a geóloga Venina! A petrobrás que se foda, mas esse Pedro Barusco e a corja toda que deram esse imenso prejuízo aos investidores minoritários da estatal, deveriam apodrecer na cadeia!

https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/