Foi um embuste o anúncio feito nesta sexta-feira pela
secretaria estadual da Fazenda e pela Fundação CDLs do RS, segundo o qual o programa
"Em dia 2013", que será apresentado na semana que vem, terá como
objetivo central atender os interesses dos comerciantes gaúchos que são
obrigados a pagar alíquotas
suplementares de 5% do ICMS nos casos de compras realizadas fora do Estado e
que não fizeram isto, entrando na dívida ativa do Estado.
. É que o programa do governo decorre de convênio feito
no âmbito do Confaz, beneficiando todos os Estados e contemplando as dívidas
fiscais de todas as empresas. O convênio não visou atender especificamente as
empresas gaúchas que não quiseram ou não puderam pagar o chamado Imposto da
Fronteira.
. Alinhado com o governo do PT desde a posse de Tarso
Genro, Vitor Koch, presidente da Federação de CDLs, foi até o último momento
voz de oposição ao movimento que resultou na edição de decreto legislativo cancelando
as cobranças do Imposto de Fronteira.
. Governo e FCDL, que se opuseram ao decreto legislativo,
agora tentam surfar a vitória obtida por Federasul, Fecomércio, CDL e AGV, com
o apoio dos deputados estaduais.
. De acordo com o convênio acertado no Confaz, dívidas
fiscais existentes até 31 de julho deste ano podem ser parceladas em até 120
meses, mas prevê descontos enormes de juros e correção em caso de pagamentos em
prazos menores.
. Trata-se de uma anistia fiscal.
Um comentário:
Esse pessoal do PT poderia seguir o ditado antigo que "Nada se cria tudo se copia".Mas eles preferem outro seu ditado " Os outros arreiam o cavalo e eu monto".
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