Artigo, Reinaldo Azevedo - Chavez está morto e o chavismo também

Publicou há pouco o site Brasil247: Venezuela outra vez em transe; Henrique Capriles convoca três dias de protestos nas ruas para exigir recontagem de votos; Nicolás Maduro chama comício da vitória; porta-voz da Casa Branca não reconhece resultado; Jay Carey diz que decisão definitiva, agora, seria "inconsistente"; recontagem "parece ser um passo importante, prudente e necessário", dizem EUA; OEA também quer nova contagem; derrota do opositor Capriles se deu oficialmente por menos de 250 mil votos; "Sem uma auditoria de tudo, ele será um presidente ilegítimo", disse ele sobre Maduro.

Leia, a seguir, o artigo de Reinaldo Azevedo, Veja
* Clipping www.veja.com.br

Escrevi ontem aqui: “É a ditadura que sustenta o chavismo, não é o chavismo que sustenta a ditadura”. Com essas palavras, chamava a atenção para o fato de que é mentirosa a versão de que a sociedade venezuelana foi mesmerizada pelo tirano e de que a oposição representa não mais do que a vontade de uma extrema minoria. Nicolás Maduro, que já exerce o poder de forma ilegítima — cuja posse foi legalizada por uma Corte de Justiça composta de eunucos —, foi declarado o vencedor das eleições deste domingo. Com pouco mais de 99% da apuração concluída, obteve 50,66% dos votos, contra 49,07% do oposicionista Henrique Capriles, que não reconheceu o resultado e pediu a recontagem do total de votos, não de apenas uma parte. Os oposicionistas dizem ter recebido mais de 3 mil denúncias de fraudes, vindas de todo o país. No discurso da “vitória”, Maduro diz concordar com a recontagem, mas tentará sabotá-la, podem ficar certos.

O resultado representa uma humilhação para todos os institutos de pesquisa. A diferença mínima que se apontava era de 7,2 pontos percentuais; havia quem falasse em 12. Deve ficar em torno de 1,6 ponto. Eis aí: o chavismo, felizmente, morreu com Hugo Chávez. Ainda que se faça a recontagem de 100% dos votos e que a “vitória” de Maduro seja confirmava, é evidente que se trata de roubo e de fraude — mesmo que os votos tenham sido os declarados oficiais. Por quê?

A eleição na Venezuela não é nem livre nem limpa.

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Um comentário:

Ismael de Oliveira Façanha disse...

O chavismo morto significa a libertação do povo venezuelano e da América Latina; o kirchenismo, Evo Morales, o lulismo e o próprio castrismo, doravante não poderão mais contar com o financiamento do petróleo da terra de Bolívar. A esquerda sul americana já era.

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