O PT de Rosemary - Ao bater em Rosemary e Weber, PF adiou por oito meses a deflagração da Operação Porto Seguro

* Clipping O Estado de S. Paulo do dia 2 de janeiro.

A descoberta do envolvimento da então chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rose Noronha, e do então advogado-geral adjunto da União, José Weber Holanda, com o grupo acusado de comercializar pareceres técnicos de órgãos públicos para beneficiar empresas privadas levou a Polícia Federal a adiar por quase oito meses a deflagração da Operação Porto Seguro.Os investigadores estavam prestes a fazer buscas nas casas e escritórios de somente quatro suspeitos em março de 2012, mas desistiram depois que escutas telefônicas revelaram a participação de autoridades no esquema. A operação só foi deflagrada de fato em 23 de novembro, com buscas em 44 endereços. No total, 24 pessoas foram denunciadas por envolvimento no esquema.

Até a data da expedição dos primeiros mandados de busca, a PF só havia recolhido provas sobre uma oferta de propina do então diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), Paulo Vieira, para ao ex-auditor do Tribunal de Contas da União (TCU) Cyonil Borges. Em troca do pagamento de R$ 300 mil, Cyonil deveria redigir um parecer técnico favorável a um projeto da empresa Tecondi, que era ligada a Vieira.
Em 16 de março, os investigadores obtiveram da Justiça Federal a autorização de quebra do sigilo telefônico e mandados de busca nos endereços residenciais e comerciais de Vieira, de seus dois irmãos e do vice-presidente da Tecondi, Carlos Cesar Floriano. Os policiais teriam até 60 dias para entrar nas casas e escritórios para colher provas relacionadas ao suposto crime.

Relatórios da operação apontam que a investigação quase foi encerrada naquele momento, antes que os policiais descobrissem que a quadrilha também comercializou pareceres para beneficiar outras empresas.
Nas semanas seguintes, no entanto, os telefonemas e e-mails interceptados pela PF revelaram que o esquema tinha uma dimensão maior do que um ato isolado de corrupção e envolvia autoridades de diversos órgãos federais. Os investigadores perceberam que seria necessário adiar a operação para monitorar os novos suspeitos e conseguir mais detalhes sobre o esquema.Caso os policiais entrassem nas casas e escritórios do grupo, os suspeitos tomariam conhecimento sobre a investigação imediatamente e interromperiam o funcionamento da quadrilha, o que praticamente impediria a obtenção de novas provas.

"Diante das novas evidências que estão sendo coletadas e considerando que eventual ação ostensiva, neste momento, poderia prejudicar a eficiência da investigação.

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2 comentários:

Anônimo disse...

Ao adiar a PF tornou-se conivente e garantiu um gasto desnecessário aos cofres públicos!

Anônimo disse...

A INACREDITÁVEL "PORTO SEGURO"

MAIOR DO QUE O MENSALÃO UMA QUADRILHA PARA NÃO BOTAR DEFEITO.

A PF ADIOU PARA VER OUTRAS MARACUTAIAS E OUTROS FIGURÕES ENVOLVIDOS,E PARECE QUE VALEU A PENA!
TIVESSE REVELADO NA HORA SÓ BAGRINHO, AGORA TEM TUBARÃO,APENAS SABEMOS UM POUQUINHO DO QUE VAI SER REVELADO NA HORA ADEQUADA.
CALMINHA, VAI CHEGAR O MOMENTO, ESTA OPERAÇÃO É "o ninho da serpente" E A HORA DO PODEROSO CHEFÃO VAI CHEGAR.

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