Cachoeira x Mídia: tema proibido para a própria imprensa?

* Clipping da Folha de S. Paulo deste domingo. Suzana Singer, Ombudsman da Folha de S. Paulo

A imprensa tem-se mostrado ágil e eloquente na publicação de qualquer evidência de envolvimento com o superbicheiro de Goiás, Carlos Cachoeira. Já se levantaram suspeitas sobre governadores, senadores, deputados, policiais, empresários, mas reina um silêncio reverente no que tange à própria mídia.

(...) Num diálogo, Cachoeira comenta nota do Painel, de 7 de julho de 2011, em que o deputado federal Sandro Mabel, de Goiás, nega ser a fonte das denúncias que derrubaram o ministro dos Transportes. O bicheiro se diverte e diz que foi o senador Demóstenes Torres (ex-DEM) quem espalhou isso em Brasília.
Em outra conversa, o contraventor e Claudio Abreu, na época diretor da Delta, tentam evitar a publicação de uma reportagem. Primeiro, Abreu diz que "nós tamos bem lá", mas depois lamenta não ter contato no jornal. "Queria alguma relação com a Folha."

A Secretaria de Redação não identificou o assunto que incomodou a empreiteira, mas diz que, após o tal telefonema, "a Folha publicou duas reportagens críticas à Delta: uma falando de sobrepreço em reforma no Maracanã e outra sobre paralisação de obra em Cumbica".

(...) A "Veja", que aparece várias vezes nos grampos, publicou apenas um diálogo em que é citada e colocou, no on-line, uma defesa de seus princípios ("Ética jornalística: uma reflexão permanente").
O artigo, do diretor de Redação, afirma que "ter um corrupto como informante não nos corrompe" e lembra ao leitor que "maus cidadãos podem, em muitos casos, ser portadores de boas informações". Cabe ao jornalista avaliar "se o interesse público maior supera mesmo o subproduto indesejável de satisfazer o interesse menor e subalterno da fonte".

Trocando em miúdos: mesmo sendo uma pessoa inidônea, Cachoeira pode ter fornecido à revista dados valiosos, que levaram a importantes denúncias de corrupção.

Do que veio a público até o momento, não há nada de ilegal no relacionamento "Veja"-Cachoeira. O paralelo com o caso Murdoch, que a blogosfera de esquerda tenta emplacar, soa forçado, porque, no caso inglês, há provas de crimes, como escutas ilegais e a corrupção de policiais e autoridades.

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3 comentários:

Anônimo disse...

– O primeiro crime é transformar a Veja num instrumento do crime organizado.

– Isso é crime ?

– E você ainda pergunta ? A Veja era a arma que o Cachoeira apontava para a fronte dos que prejudicassem os negocios dele e do Demóstenes.

– É o crime de cumplicidade.

– De co-autoria. A Veja sabia que o Cachoeira era um criminoso, e dava curso a ações criminosas do Cachoeira e prosseguiu no crime.

– E qual o interesse do Robert(o) Civita nisso ?

– Vários. Primeiro, ajudar a derrubar o Lula e a Dilma. E ele é visceralmente reacionário e entreguista.

– Calma, ansioso blogueiro. Use expresões mais sutis.

– Tá certo. Reacionário e entreguista.

– Sim, mas isso não é crime.

– O crime é usar as reportagens da Veja como gazua.

– Gazua ? O que é isso ?

– Gazua é um gancho, de ponta chinfrada, que os assaltantes usam para abrir portas, cofres e saquear.

– Caramba, isso é muito forte.

– Forte foi o saque. A Editora Abril caminha para a extinção. É um dinossauro. Só quem faz dinheiro ali naquela árvore é o galho podre da Veja. Por isso, o Robert(o) e os filhos já picaram a mula da Editora Abril e foram para o negócio da Educação.

– Então a Veja é a gazua dos novos negócios.

– Exatamente ! Funciona assim: ou dá ou meto você na capa da Veja.

– Uma chantagem.

– Bingo ! O Cachoeira fornecia o material que dava a forma, a dimensão da gazua.

– Como assim ?

– Ou você faz o que eu quero ou faço com você o que o Cachoeira fez com o José Dirceu.

– Mas, a vítima entendia, sabia que se tratava de uma gazua ?

– Minha cara, gazua não tem ombro.

Pano rápido.

Anônimo disse...

Muito bom PTRALHA, o pano rápido acima. Sabes o caminho da destruição de quem é contra os seus interesses.

Não é atoa que os socialistas usam dos intelectuais para chegar ao poder, depois aplicam o paredão.

A destruição das informações virá primeiro com a Veja depois só restará a internet, com Polibio e outros para serem perseguidos.
Pois, as grandes midias e suas religões estão compradas pela MAFIA PTRALHA.

Anônimo disse...

Essa porcaria chamada PT está no governo com o apoio de FHC, assim nada se salva. Se puder corra!!!!!!!!!!!!!

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