Bastou a bancada do PT escolher oficialmente o deputado gaúcho Marco Maia para presidir a Câmara nos próximos dois anos para que as articulações de um nome alternativo para a disputa pelo cargo fossem intensificadas entre os partidos. Insatisfeitos com a partilha do comando da Casa pelo PT e pelo PMDB nos quatro anos de mandato, deputados da base e da oposição trabalham para tentar viabilizar um candidato forte para derrotar o oficial petista.
. PT e PMDB fecharam um acordo no qual um petista presidirá a Casa no primeiro biênio (1.º de fevereiro de 2011 a 31 de janeiro de 2013) e um peemedebista no segundo período do mandato (1.º de fevereiro de 2013 a 31 de janeiro de 2015). Os demais partidos estão se sentindo ‘escanteados das decisões’.
. Os descontentes procuram a melhor estratégia, que poderá ser a pulverização de candidaturas para levar a disputa no plenário para dois turnos. Partidos aliados do governo - mas preteridos na aliança do PT com o PMDB, o PC do B, o PSB e o PDT - já vêm se reunindo com o DEM em busca de uma ação parlamentar conjunta para obter espaço no Legislativo.
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