A conceder título de doutor a Mercadante, a Universidade mostra como se apelegou e ficou servil ao Governo

A reportagem que vai no link  é a desmoralização da academia (Universidade).O doutorando Aloísio Mercadanete, ainda de forma megalomaníaca do lado de fora, acabada a banca, tentou expor outra tese própria sobre neurociência, paixão e racionalidade, como justitifcativa  para se defender de ter transformado um ambiente sério em um um circo de palhaços e palanque eleitoral. O episódio lembrou o livro sobre os mandarins do nazismo, arrrolando os professores colaboracionistas um por um que fizeram parte do corporativismo acadêmico no Reich. Nennum acadêmico sério legitimaria isto aí, e os proprios membros da banca fizeram reparos,como se vê, porque legitimaram a tese com restrições, de que ela defendeu o governo Lula e não fêz teoria economica. O próprio Delfim Neto, integrante da banca, réu confesso da religião dos adoradores de Lula - uma penitência que paga depois de ter assinado o AI-5 - engoliu sarcasticamente a tese do novo doutor.  Nao foi o PT nem Lula, nem os oito ultimos anos a partir do Brasil que a sub escola teorica do novo desenvolvimentismo foi criada.(como sub escola do keynesianismo e do ricardianismo)
Esta é uma discussão que está sendo feita na Cepal desde 2002, junto com a teoria do capital social e capital humano que provém de rica escola norte-americana e que acabou de dar recente prèmio nobel à economista norte-americana.E quem está discutindo o novo desenvolvimentismo (baseado na escola pós-keynesiana e na preferência pelo investimento e formação de poupança), é João Sicsú com Bresser Pereira, justamente um da UFRJ e outro da Fundação Getulio Vargas.Está toda documentada, a revisão de Keynes desde 2001. Veja o  que o tucano Bresser Pereira, servil na banca, apesar disto  reclamou: "Você não está discutindo teoria...." Foi quase uma palhaçada de palanque.Este é o futuro ministro da Ciência e Tecnologia?
O PSB, dono desse ministério durante oito anos,  tem quadros sérios ligados à comunidade científica, como era o caso do autal ministro, o PT é outra bem diferente. Ricardo Rosen, Porto Alegre, domingo, dia 19.

CLIQUE AQUI para ler a reportagem da Folha.