Diretor do Banco Central é substituído por nome do BB

Mário Torós, diretor de Política Monetária do Banco Central, deixou ontem a instituição. O banco informou que a saída ocorreu “a pedido” do diretor e “por motivos pessoais”. Torós já havia manifestado a intenção de deixar o BC, conforme informou o jornal O Estado de S.Paulo na edição de sábado. O processo foi acelerado por causa de entrevista polêmica concedida por Torós ao jornal Valor Econômico.

. Nessa entrevista, ele detalhou a reação do governo brasileiro à crise econômica e divulgou dados que eram guardados a sete chaves. Disse, por exemplo, que no auge da tensão causada pela crise o Brasil viveu uma corrida bancária e, em poucos dias, R$ 40 bilhões migraram dos pequenos e médios bancos para as grandes instituições. Também informou que o Banco do Brasil soube antecipadamente da saúde financeira fragilizada do Banco Votorantim, o que poderia ter dado vantagem à instituição federal para a compra de metade desse banco.

. Para substituir Torós deverá ser indicado Aldo Luiz Mendes, atual presidente da Companhia de Seguros Aliança, do BB.

3 comentários:

Anônimo disse...

Tô apostando, não demora muito vai sair impressas notas de dinheiro com a cara do Lula.

Anônimo disse...

Tribuna da Imprensa
Helio Fernandes

terça-feira, 17 de novembro de 2009 | 12:57
Denúncias e acusações, ao vivo, do diretor do BC, ao Ministro Mantega
No mesmo dia em que o Diretor de Política Monetária do Banco Central, Mário Torós, deu entrevista sensacional ao “Valor Econômico”, postei aqui: “Está querendo deixar o cargo, será atendido”. Era o óbvio, três dias depois já não era mais do BC. Nada surpreendente.

O surpreendente é que nada tenha acontecido. Foi ele que fez contato com o jornal econômico, é evidente, queria fazer as revelações. O que acontece nos bastidores dos governos, (de todos os países) é sempre muito mais atrativo e interessante, do que aquilo que aparece nas manchetes e nas Primeiras. Só que o que foi dito pelo diretor do BC, era importante demais.

Dizer que o “Ministro da Fazenda, no auge da crise, entregou ao mercado, informações estratégicas”, é fantástico. Impossível saber quanto valiam essas “informações estratégicas” em apenas um dia de jogatina. E as informações, entregues ao mercado de ações, tinham um preço. Ao mercado de câmbio, pode ser até 100 vezes maior.

Ermírio de Moraes não sai
das manchetes negativas

Num espaço de 13 dias, o proprietário da Votorantim foi citado três vezes, em todas, de forma desabonadora.

1- “Assinou um cheque de três milhões de dólares para a campanha de Collor”. E disse ao então presidente Sarney: “Não posso ser candidato a presidente, estou apoiando o candidato Fernando Collor”.

2- O diretor do BC garantiu: “As informações é que o grupo Votorantim caminhava para a falência”. E o Ministro Mantega, (que liberou “informações estratégicas”) tentava salvá-lo.

3- Pouco tempo depois, o Banco do Brasil, subordinado ao Ministério da Fazenda e por ordens do próprio Ministro, “comprava 49 por cento das ações do Banco Votorantim”.

Era um banquinho, o BB pagou 17 BILHÕES, (Nossa Senhora) esqueceu que Ermírio de Moraes passou a vida criticando os bancos. (Tudo farsa e falsidade. Se fosse verdade, merecia elogios, principalmente nesta República de banqueiros).

No mesmo dia, este repórter criticou duramente a operação, nem preciso ressalvar: a Tribuna foi o ÚNICO jornal a condenar a operação.

Anônimo disse...

Então o tamanho daquela "marolinha" foi na ordem de R$40 BI ??!!

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