União improvável
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não é o único a articular pela rejeição do projeto de lei que vincula os reajustes dos aposentados e beneficiários do INSS aos índices aplicados ao salário mínimo. O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), entrou em campo pedindo a líderes de seu partido no Congresso o veto à proposta. O problema é que deputados e senadores tucanos e democratas tratam o tema como uma forma de arrematar uma boa bandeira para as eleições no próximo ano e, ainda, tentar amenizar a impressão de que a gestão de Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, foi maléfica para a categoria. Argumentam que, nesse momento, não podem jogar apenas pensando no que é bom para o pré-candidato à corrida presidencial em 2010. Afinal, dizem, eles também precisam se eleger.
2 comentários:
Não sei não este negócio de vincular a Serra contra o aumento dos aposentados, e querer jogá-lo no mesmo balaio de gato, segundo a "tese" Dilma do Apagão e Serra da queda do Rodoanel, e a Aécio a terceira via! Coisas do PT, que nem a natureza explica
Serra acabou de perder o que ainda não tinha ganho: votos dos aposentados e suas famílias, isso sem contabilizar os que irão aposentar-se, afinal, o fator previdenciário é um confisco válido somente para os contrinuintes da previdência geral. Os demais aposentados e futuros aposentado do regime próprio (civis e militares), parlamentares, governadores, prefeitos, etc. estão livres para viver bem e conforme suas contribunções para a previdência pública. Isso é formação de castas e, por que não dizer, tornar "normal" a mentalidade escravagista.
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