Yeda sai à caça de Feijó para que diga em juízo o que tem contra o governo do PSDB

Nesta sexta-feira o advogado Fábio Medina Osório ingressou, em nome de Yeda Crusius, com petição junto ao 1o Juizado da 12a Vara Cível do Foro Central da Capital, para que agilize a intimação do vice Paulo Feijó na interpelação ali protocolada. A 12a.Vara deu 48 h para que Feijó responder 15 perguntas propostas pelo advogado da Governadora.

. Yeda está à procura de Feijó para que ele mostre as provas que diz ter contra ela e o seu governo, porque ela está convencida de que tudo não passe de blefe do vice.

. O juiz do caso decidiu encontrar o vice de Yeda, que poderia simplesmente comparecer ao cartório da 12a. Vara e se dar por citado, mas não faz isto:
1) Um oficial de justiça permanecerá na região da residência de Feijó.
2) Outro oficial de justiça será destacado para a a região do Palacinho.

. Isto quer dizer que os oficiais de justiça cobrirão as áreas de residência e de trabalho, mas o advogado esqueceu de tentar outros endereços igualmente importantes, porque mesmo durante o horário de trabalho o vice costuma frequentar o Country para jogar golfe, inclusive acompanhado de seguranças do governo.
Saiba o que quer saber Yeda:
1) o escritório Medina Osório quer saber se Feijó conspira na condição de vice-Governador contra o governo para o qual foi eleito
2) outra questão é a tentativa de saber qual foi a colaboração dele para o governo nesse período, dentro da plataforma aprovada nas urnas e sufragada pelo plano de gestão da Governadora.

. As 15 questões deixam claro que que o advogado da governadora prepara o terreno para detonar alguma representação nacional contra Feijó no próprio DEM, visando sua expulsão do partido, mesmo porque DEM e PSDB estão muito unidos no plano nacional e Feijó é uma figura insignificante nesse terreno, que só atrapalha a alainça nacional.

. Também há perguntas no sentido de obter esclarecimentos sobre a forma como ele obteve provas que disse haver obtido, junto ao MPF, com violação de correspondência (crime previsto no Código Penal) e questionamentos no sentido de saber se ele cometeu crimes eleitorais.
Feijó não apresentará prova alguma em sua resposta.

. O editor está convencido de que Feijó provavelmente responderá a interpelação com evasivas ou não a responderá. Se tivesse provas idôneas, Feijó as teria entregue ao MPF, três dias antes da propositura da ação de improbidade administrativa contra a Governadora. Não o fez, porque sua base probatória é não apenas frágil, é inexistente. O advogado Fábio Medina Osório, com sua experiência de mais de 14 anos no Ministério Público gaúcho, tendo palestrado para todo o Ministério Público brasileiro, conhece a legislação penal e eleitoral, e sabe que Feijó flertou com a legislação criminal, inclusive com temas relacionados a crime de responsabilidade e legislação partidária. A situação de Feijó é muito delicada, segundo o editor pôde avaliar junto a alguns outros membros do Ministério Público e Magistratura ouvidos informalmente.

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